Publicado 07/05/2022 08:31
O presidente francês, Emmanuel Macron, foi empossado neste sábado (7) em uma cerimônia sóbria, mas simbólica, no Palácio do Eliseu, durante a qual insistiu na necessidade de "agir", poucos dias antes do início de seu segundo mandato.
A posse do quarto presidente reeleito na Quinta República, depois de De Gaulle, Mitterrand e Chirac, está em linha com a de seus antecessores, sem deixar o Eliseu. O evento resume-se, assim, essencialmente a uma cerimônia televisionada, transmitida ao vivo por todos os principais canais.
Às 11h00 (06h00 de Brasília) Emmanuel Macron entrou no salão de festas, o maior e mais prestigioso do palácio, ao som do primeiro movimento do Concerto para Oboé de Handel.
O presidente do Conselho Constitucional, Laurent Fabius, proclamou sua vitória no segundo turno em 24 de abril contra a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, com 58,55% dos votos. Em seguida, Macron foi presenteado com o colar de Grão-Mestre da Legião de Honra.
"Estou ciente da gravidade dos tempos", disse no início do seu discurso, com particular referência à guerra na Ucrânia, diante de cerca de 450 personalidades convidadas, insistindo na necessidade de "agir incansavelmente".
Estiveram presentes seus antecessores Nicolas Sarkozy e François Hollande, sua família, incluindo sua esposa Brigitte, seus amigos, membros do governo, seu primeiro-ministro Jean Castex à frente, bem como os líderes das duas câmaras do Parlamento, acadêmicos, sindicalistas, religiosos...
"Novo método"
A posse do quarto presidente reeleito na Quinta República, depois de De Gaulle, Mitterrand e Chirac, está em linha com a de seus antecessores, sem deixar o Eliseu. O evento resume-se, assim, essencialmente a uma cerimônia televisionada, transmitida ao vivo por todos os principais canais.
Às 11h00 (06h00 de Brasília) Emmanuel Macron entrou no salão de festas, o maior e mais prestigioso do palácio, ao som do primeiro movimento do Concerto para Oboé de Handel.
O presidente do Conselho Constitucional, Laurent Fabius, proclamou sua vitória no segundo turno em 24 de abril contra a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, com 58,55% dos votos. Em seguida, Macron foi presenteado com o colar de Grão-Mestre da Legião de Honra.
"Estou ciente da gravidade dos tempos", disse no início do seu discurso, com particular referência à guerra na Ucrânia, diante de cerca de 450 personalidades convidadas, insistindo na necessidade de "agir incansavelmente".
Estiveram presentes seus antecessores Nicolas Sarkozy e François Hollande, sua família, incluindo sua esposa Brigitte, seus amigos, membros do governo, seu primeiro-ministro Jean Castex à frente, bem como os líderes das duas câmaras do Parlamento, acadêmicos, sindicalistas, religiosos...
"Novo método"
O chefe de Estado prometeu presidir com "um novo método", "planejando, reformando, associando" os franceses, legando à juventude "um planeta mais habitável e uma França mais viva e mais forte".
Ele cumprimentou os convidados, incluindo profissionais da saúde, autoridades locais, dirigentes de associações, atletas, incorporando as prioridades declaradas do novo mandato de cinco anos.
Macron foi então ao pátio para passar em revista as tropas ao som da Marselhesa, mas também da peça "Terre et mer" de Bagad de Lann-Bihoué, já tocada nos últimos anos em homenagem aos soldados mortos na operação no Sahel.
De acordo com uma tradição que remonta ao Antigo Regime, 21 tiros de canhão serão disparados da Esplanada dos Inválidos.
No entanto, o novo mandato de cinco anos só começará oficialmente em 14 de maio. A nomeação do novo primeiro-ministro deverá ocorrer apenas depois, enquanto as eleições legislativas se aproximam um mês depois.
As aparentes dificuldades de Macron em encontrar a personalidade ideal para liderar o governo alimenta especulações. A ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro socialista Manuel Valls, Véronique Bédague, atual diretora-gerente do grupo imobiliário Nexity, teria recusado a oferta, assim como a deputada socialista Valérie Rabault, que indicou ter sido abordada e recusada por não concordar com o plano de aposentadoria de 65 anos.
O Eliseu garante, por sua vez, que "o presidente não ofereceu o cargo de primeiro-ministro a ninguém".
No domingo, Emmanuel Macron participará das cerimônias que marcam o aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 8 de maio de 1945.
Ele deve fazer um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na segunda-feira, antes de viajar a Berlim para se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz, sua primeira viagem ao exterior desde sua reeleição.
Ele cumprimentou os convidados, incluindo profissionais da saúde, autoridades locais, dirigentes de associações, atletas, incorporando as prioridades declaradas do novo mandato de cinco anos.
Macron foi então ao pátio para passar em revista as tropas ao som da Marselhesa, mas também da peça "Terre et mer" de Bagad de Lann-Bihoué, já tocada nos últimos anos em homenagem aos soldados mortos na operação no Sahel.
De acordo com uma tradição que remonta ao Antigo Regime, 21 tiros de canhão serão disparados da Esplanada dos Inválidos.
No entanto, o novo mandato de cinco anos só começará oficialmente em 14 de maio. A nomeação do novo primeiro-ministro deverá ocorrer apenas depois, enquanto as eleições legislativas se aproximam um mês depois.
As aparentes dificuldades de Macron em encontrar a personalidade ideal para liderar o governo alimenta especulações. A ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro socialista Manuel Valls, Véronique Bédague, atual diretora-gerente do grupo imobiliário Nexity, teria recusado a oferta, assim como a deputada socialista Valérie Rabault, que indicou ter sido abordada e recusada por não concordar com o plano de aposentadoria de 65 anos.
O Eliseu garante, por sua vez, que "o presidente não ofereceu o cargo de primeiro-ministro a ninguém".
No domingo, Emmanuel Macron participará das cerimônias que marcam o aniversário da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 8 de maio de 1945.
Ele deve fazer um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na segunda-feira, antes de viajar a Berlim para se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz, sua primeira viagem ao exterior desde sua reeleição.
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