Publicado 08/05/2022 18:20 | Atualizado 08/05/2022 18:29
Sessenta pessoas foram mortas no bombardeio de uma escola na região de Luhansk, no leste da Ucrânia, no sábado, todos civis, disse o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, neste domingo, 8.
"Uma bomba russa matou 60 civis na cidade de Bilogorivka ", disse Zelensky em participação por videoconferência na cúpula do G7.
"Eles estavam tentando se abrigar em um prédio de uma escola que foi alvo de um bombardeio aéreo russo", acrescentou.
"Uma bomba atingiu uma escola e 60 pessoas morreram sob os escombros", disse o governador da região de Luhansk, Serguii Gaidai, à TV Current Time. "Ainda há bombardeios muito pesados em Bilogorivka", acrescentou.
"Eu realmente gostaria de acreditar que ainda existem pessoas vivas lá", disse ele, acrescentando: "assim que o bombardeio parar, podemos começar a remover os escombros".
Na manhã de domingo, Gaidai declarou que "havia um total de 90 pessoas" no local quando o bombardeio ocorreu, das quais 27 salvaram suas vidas, segundo ele.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se declarou "chocado" com o bombardeio, disse seu porta-voz neste domingo.
"O secretário-geral está chocado com o ataque relatado a uma escola em Bilohorivka, na Ucrânia, em 7 de maio, onde muitas pessoas aparentemente buscavam refúgio dos combates", disse o porta-voz Stephane Dujarric em comunicado.
Guterres "reitera que os civis e a infraestrutura civil devem ser sempre preservados em tempos de guerra", e disse que este ataque é "mais um lembrete de que nesta guerra, como em tantos outros conflitos, são os civis que pagam o preço mais alto".
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