Publicado 14/05/2022 19:29 | Atualizado 15/05/2022 07:18
Estados Unidos - Pelo menos dez pessoas que estavam em um mercado na cidade de Buffalo, em Nova York, foram mortas quando um atirador abriu fogo neste sábado (14), informou o jornal local The Buffalo News, citando a polícia. O atirador seria um jovem branco, de 18 anos, e o crime teria motivações raciais.
Pelo menos cinco corpos sem vida foram encontrados no estacionamento e outros dentro da loja. Uma fonte policial disse ao jornal que o atirador tinha uma câmera e estava usando um colete à prova de balas e um capacete militar.
"Dez pessoas foram mortas por um atirador vestido com colete à prova de balas e armado com um rifle de alta potência, enquanto outras três ficaram feridas - duas delas gravemente", disse o jornal, que cita um policial no local e outra fonte próxima às forças de segurança.
Pelo menos cinco corpos sem vida foram encontrados no estacionamento e outros dentro da loja. Uma fonte policial disse ao jornal que o atirador tinha uma câmera e estava usando um colete à prova de balas e um capacete militar.
"Dez pessoas foram mortas por um atirador vestido com colete à prova de balas e armado com um rifle de alta potência, enquanto outras três ficaram feridas - duas delas gravemente", disse o jornal, que cita um policial no local e outra fonte próxima às forças de segurança.
O Departamento de Polícia de Buffalo tuitou às 15h26 (16h26 no horário de Brasília) que os policiais estavam "no local do tiroteio em massa em Tops", nome do mercado, e que o atirador estava sob custódia. "Várias pessoas foram atingidas pelos disparos", acrescentou o tuíte.
A polícia está investigando se o atirador estava transmitindo ao vivo o ataque, de acordo com o jornal, como foi afirmado nas redes sociais. "É como entrar em um filme de terror, mas tudo é real. É como o Armageddon", declarou uma fonte policial ao jornal.
A polícia está investigando se o atirador estava transmitindo ao vivo o ataque, de acordo com o jornal, como foi afirmado nas redes sociais. "É como entrar em um filme de terror, mas tudo é real. É como o Armageddon", declarou uma fonte policial ao jornal.
"Estou monitorando ativamente a situação do tiroteio em massa no mercado. Estamos com o povo de Buffalo", escreveu o senador americano Chuck Schumer no Twitter.
Motivações raciais
Onze das vítimas eram negras. O agressor seria um jovem branco de 18 anos. Ele disparou primeiro contra quatro pessoas no estacionamento do supermercado, três das quais morreram, e depois entrou na loja e continuou atirando, explicou o xerife desta cidade no oeste do estado de Nova York.
Entre os mortos dentro do estabelecimento estava um policial aposentado que trabalhava como segurança e estava armado. O funcionário "confrontou o suspeito, disparou vários tiros", mas o atirador - que estava protegido por um colete à prova de balas - o matou com seus disparos, disse Gramaglia.
O tiroteio está sendo investigado como um crime de ódio, afirmou Stephen Belongia, agente especial do escritório do FBI em Buffalo. "Estamos investigando este incidente como um crime de ódio e um caso de extremismo violento com motivação racial", disse Belongia à imprensa.
O promotor distrital do condado, John Flynn, disse que o suspeito será processado por acusações de assassinato em primeiro grau e estará sujeito a uma sentença de prisão perpétua sem liberdade condicional. Flynn indicou que o agressor usou uma "arma de assalto", mas não especificou o tipo.
Questionado se o suspeito transmitiu os assassinatos na Twitch, um porta-voz da plataforma de transmissão ao vivo disse que "o usuário foi suspenso indefinidamente do nosso serviço". "Estamos tomando todas as medidas apropriadas, incluindo o monitoramento de qualquer conta que retransmita esse conteúdo", acrescentou.
O presidente Joe Biden foi informado sobre o "horrível tiroteio", de acordo com a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. "O presidente e a primeira-dama estão rezando pelos falecidos e seus entes queridos", afirmou. A polícia suspeita que o vídeo do massacre que circulou na internet logo após o ocorrido foi filmado pelo próprio autor, mas não confirmou sua autenticidade nem se foi transmitido ao vivo.
Entre os mortos dentro do estabelecimento estava um policial aposentado que trabalhava como segurança e estava armado. O funcionário "confrontou o suspeito, disparou vários tiros", mas o atirador - que estava protegido por um colete à prova de balas - o matou com seus disparos, disse Gramaglia.
O tiroteio está sendo investigado como um crime de ódio, afirmou Stephen Belongia, agente especial do escritório do FBI em Buffalo. "Estamos investigando este incidente como um crime de ódio e um caso de extremismo violento com motivação racial", disse Belongia à imprensa.
O promotor distrital do condado, John Flynn, disse que o suspeito será processado por acusações de assassinato em primeiro grau e estará sujeito a uma sentença de prisão perpétua sem liberdade condicional. Flynn indicou que o agressor usou uma "arma de assalto", mas não especificou o tipo.
Questionado se o suspeito transmitiu os assassinatos na Twitch, um porta-voz da plataforma de transmissão ao vivo disse que "o usuário foi suspenso indefinidamente do nosso serviço". "Estamos tomando todas as medidas apropriadas, incluindo o monitoramento de qualquer conta que retransmita esse conteúdo", acrescentou.
O presidente Joe Biden foi informado sobre o "horrível tiroteio", de acordo com a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. "O presidente e a primeira-dama estão rezando pelos falecidos e seus entes queridos", afirmou. A polícia suspeita que o vídeo do massacre que circulou na internet logo após o ocorrido foi filmado pelo próprio autor, mas não confirmou sua autenticidade nem se foi transmitido ao vivo.
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