Publicado 15/05/2022 13:11 | Atualizado 15/05/2022 13:25
O Partido Social-Democrata, que governa a Suécia, deu sinal verde neste domingo (15) para a candidatura do país a ingressar na Otan, o que permitirá que o governo apresente um pedido de adesão junto com a Finlândia.
Durante reunião extraordinária realizada neste domingo, a direção decidiu que o partido "colaboraria em uma candidatura da Suécia à Otan", informaram os social-democratas em um comunicado que manifestava uma mudança em sua posição.
Durante reunião extraordinária realizada neste domingo, a direção decidiu que o partido "colaboraria em uma candidatura da Suécia à Otan", informaram os social-democratas em um comunicado que manifestava uma mudança em sua posição.
Na manhã deste domingo, a Finlândia confirmou que também se candidataria à Otan. Depois de romper a neutralidade política nos anos 1990, com o fim da Guerra Fria, quando se tornaram membros da União Europeia, os dois países nórdicos se aproximam ainda mais do bloco ocidental após uma mudança na opinião provocada pela guerra na Ucrânia. O conflito teve início em 24 de fevereiro deste ano.
A Finlândia, com 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia, foi a primeira a tomar a iniciativa. A Suécia acompanha o movimento, com receio de virar o único país do Mar Báltico (com exceção da Rússia) fora da aliança liderada pelos Estados Unidos.
No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para informar a decisão.
"Evitar as tensões foi considerado algo importante", afirmou Niinistö, que nos últimos anos teve um contato frequente com presidente russo.
Putin respondeu que o "fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, pois não há nenhuma ameaça para a segurança da Finlândia", segundo o Kremlin.
De acordo com as pesquisas recentes, mais de 75% dos finlandeses desejam a adesão à Otan, índice três vezes superior ao registrado antes da guerra na Ucrânia.
Na Suécia, o apoio subiu para quase 50%, contra 20% de pessoas contrárias.
A Finlândia, com 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia, foi a primeira a tomar a iniciativa. A Suécia acompanha o movimento, com receio de virar o único país do Mar Báltico (com exceção da Rússia) fora da aliança liderada pelos Estados Unidos.
No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para informar a decisão.
"Evitar as tensões foi considerado algo importante", afirmou Niinistö, que nos últimos anos teve um contato frequente com presidente russo.
Putin respondeu que o "fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, pois não há nenhuma ameaça para a segurança da Finlândia", segundo o Kremlin.
De acordo com as pesquisas recentes, mais de 75% dos finlandeses desejam a adesão à Otan, índice três vezes superior ao registrado antes da guerra na Ucrânia.
Na Suécia, o apoio subiu para quase 50%, contra 20% de pessoas contrárias.
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