Publicado 23/05/2022 18:22
Cerca de vinte países ofereceram novos pacotes de assistência em segurança para que a Ucrânia possa lutar contra a invasão russa, anunciou o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin.
Quase quarenta países e organizações do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia realizaram seu segundo encontro, virtualmente, nesta segunda-feira, 23, e 20 países se comprometeram a oferecer armas, munições e outros suprimentos para apoiar Kiev.
O ministro ucraniano de Defesa, Oleksiy Reznikov, informou o grupo sobre a situação atual da guerra que já dura três meses.
"Hoje, junto com o ministro Reznikov e sua equipe, podemos ter uma noção mais clara e compartilhada das necessidades prioritárias da Ucrânia e da situação no campo de batalha", disse Austin.
"Muitos países estão doando munição de artilharia, sistemas de defesa costeira, tanques e outros blindados de muita necessidade", acrescentou. Outros estão oferecendo treinamento aos militares da Ucrânia.
Segundo o secretário, a Dinamarca se comprometeu a enviar à Ucrânia sistemas de mísseis Harpoon e a República Tcheca ofereceu helicópteros de ataque, tanques e sistemas de foguetes.
Mas o secretário não deu detalhes do novo pacote americano de 40 bilhões de dólares, em meio às especulações de que poderia incluir foguetes de alta precisão e longo alcance que poderiam ser utilizados para atacar o território russo.
Desde a primeira reunião do grupo em uma base americana na Alemanha há quatro semanas, disse Austin, "o ritmo de doações e envios tem sido extraordinário".
Ele acrescentou que as necessidades da Ucrânia não mudaram muito desde a reunião anterior e que a guerra continua sendo conduzida por artilharia e apoiada por tanques, drones e outros equipamentos.
"Todo mundo aqui entende o que está em jogo nesta guerra e isso se estende muito além da Europa", disse ele.
"A agressão da Rússia é uma afronta à ordem internacional baseada em regras". Austin acrescentou que a próxima reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia será presencial em 15 de junho, durante a reunião ministerial da Otan em Bruxelas.
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