Publicado 24/05/2022 09:47
O ministro da Defesa e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia deram a entender nesta terça-feira, 24, que Moscou terá que lutar por muito tempo na Ucrânia para alcançar os objetivos de sua intervenção.
"Continuaremos com a operação militar especial até alcançar todos os objetivos, sem importar a enorme ajuda ocidental ao regime de Kiev e a pressão sem precedentes das sanções", disse o ministro Sergei Shoigu, em uma videoconferência com colegas de países que integraram a União Soviética, transmitida parcialmente pela televisão.
De acordo com Shoigu, os esforços russos para evitar vítimas civis "diminuem o ritmo da ofensiva, mas isto é deliberado".
"Continuaremos com a operação militar especial até alcançar todos os objetivos, sem importar a enorme ajuda ocidental ao regime de Kiev e a pressão sem precedentes das sanções", disse o ministro Sergei Shoigu, em uma videoconferência com colegas de países que integraram a União Soviética, transmitida parcialmente pela televisão.
De acordo com Shoigu, os esforços russos para evitar vítimas civis "diminuem o ritmo da ofensiva, mas isto é deliberado".
Antes, em uma rara entrevista ao jornal russo Argoumenty i Fakty, o secretário do Conselho de Segurança, Nikolai Patrushev, afirmou que as operações militares durariam o tempo necessário. "Não estamos cumprindo os prazos", disse, antes de destacar que, no entanto, "os objetivos fixados pelo presidente (Vladimir Putin) serão cumpridos".
"Não pode ser de outra maneira, a verdade está do nosso lado", acrescentou.
Os objetivos declarados pelo Kremlin são "a desnazificação" da Ucrânia e a segurança da região do Donbass (leste), majoritariamente de língua russa, pois Moscou acusa o governo ucraniano de ter cometido um suposto genocídio na região.
"Não pode ser de outra maneira, a verdade está do nosso lado", acrescentou.
Os objetivos declarados pelo Kremlin são "a desnazificação" da Ucrânia e a segurança da região do Donbass (leste), majoritariamente de língua russa, pois Moscou acusa o governo ucraniano de ter cometido um suposto genocídio na região.
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