Publicado 26/05/2022 20:19
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou nesta quinta-feira, 26, a Rússia de cometer um "genocídio" no Donbass, região do leste do país onde os combates se concentram atualmente.
"A atual ofensiva dos ocupantes no Donbass poderia deixar a região desabitada", afirmou Zelensky em seu discurso televisivo diário, acusando as forças russas de quererem "reduzir a cinzas" várias cidades da região.
A Rússia pratica a "deportação" e "os assassinatos de civis" no Donbass, disse Zelensky.
"Tudo isso (...) é uma política evidente de genocídio desempenhada pela Rússia", acusou.
As declarações de Zelensky se contrapõem às acusações de Moscou, que justificou sua invasão assegurando que os ucranianos cometiam um "genocídio" contra a população russófona do Donbass.
Esta bacia mineira do leste da Ucrânia, formada pelas regiões de Donetsk e Lugansk, é cenário de uma guerra desde 2014 entre as autoridades de Kiev e separatistas pró-russos.
Em abril, o Parlamento ucraniano já tinha adotado yuma resolução qualificando de "genocídio" a atuação do exército russo em seu território e pediu a países terceiros e organizações internacionais a fazerem o mesmo.
O presidente americano, Joe Biden, também usou em abril passado esse termo, assim como os primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, e do Canadá, Justin Trudeau.
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