Publicado 01/06/2022 12:40
A Ucrânia deu "garantias" aos Estados Unidos de que não usará os novos sistemas de mísseis prometidos por Washington para atacar o território russo, declarou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.
"É a Rússia que está atacando a Ucrânia, não o contrário. Para ser claro, a melhor maneira de evitar a escalada é a Rússia parar a agressão e a guerra que lançou", disse ele a repórteres em resposta às acusações de Moscou sobre o uso deste novo armamento dos EUA contra eles.
"É a Rússia que está atacando a Ucrânia, não o contrário. Para ser claro, a melhor maneira de evitar a escalada é a Rússia parar a agressão e a guerra que lançou", disse ele a repórteres em resposta às acusações de Moscou sobre o uso deste novo armamento dos EUA contra eles.
Líder russo fala de possível anexação de territórios ucranianos a partir de julho
Um dos negociadores russos sobre o conflito na Ucrânia indicou nesta quarta-feira (1º) à agência de notícias Ria Novosti que os territórios ucranianos conquistados militarmente pela Rússia poderiam celebrar, a partir de julho, referendos sobre uma possível anexação.
"Não quero fazer previsões (...), mas calculo que os territórios libertados celebrarão um referendo mais ou menos ao mesmo tempo, o que parece lógico", disse Leonid Slutski, presidente do comitê de Relações Exteriores da câmara baixa do Parlamento russo.
"Acredito que podem acontecer em julho", acrescentou este dirigente, que faz parte da delegação russa envolvida nas negociações de paz com a Ucrânia, paralisadas desde o final de março.
A Rússia denomina como "territórios libertados" as regiões da Ucrânia conquistadas militarmente por seu exército, junto com seus aliados separatistas.
Esses "territórios libertados" incluem as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Luhansk, mas também as regiões de Kherson e Zaporizhzhia, controladas em grande parte pelo exército russo.
A Rússia implantou administrações pró-russas nessas áreas, o rublo como moeda, concedeu a nacionalidade russa aos seus habitantes e instalou redes de telecomunicação russas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que os habitantes desses quatro territórios "deveriam poder escolher seu futuro".
"Não quero fazer previsões (...), mas calculo que os territórios libertados celebrarão um referendo mais ou menos ao mesmo tempo, o que parece lógico", disse Leonid Slutski, presidente do comitê de Relações Exteriores da câmara baixa do Parlamento russo.
"Acredito que podem acontecer em julho", acrescentou este dirigente, que faz parte da delegação russa envolvida nas negociações de paz com a Ucrânia, paralisadas desde o final de março.
A Rússia denomina como "territórios libertados" as regiões da Ucrânia conquistadas militarmente por seu exército, junto com seus aliados separatistas.
Esses "territórios libertados" incluem as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Luhansk, mas também as regiões de Kherson e Zaporizhzhia, controladas em grande parte pelo exército russo.
A Rússia implantou administrações pró-russas nessas áreas, o rublo como moeda, concedeu a nacionalidade russa aos seus habitantes e instalou redes de telecomunicação russas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que os habitantes desses quatro territórios "deveriam poder escolher seu futuro".
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