Publicado 05/06/2022 11:54 | Atualizado 05/06/2022 11:55
Pequim anunciou neste domingo (5) o levantamento de várias restrições contra a covid-19 após um surto epidêmico que começou há um mês e gerou temores de um novo confinamento para seus 22 milhões de habitantes.
No fim de abril, a capital chinesa registrou um ressurgimento do vírus, com mais de 1,9 mil casos positivos, um número alto para a China, que aplica uma política severa de covid zero.
Para frear os contágios, escolas, comércios não essenciais e lugares públicos fecharam suas portas no início de maio.
Os restaurantes continuaram funcionando, mas somente com serviço de entrega ou para viagem, e os moradores, submetidos quase cotidianamente a testes de covid, foram solicitados a trabalhar de maneira remota.
Após uma pequena flexibilização das restrições nos últimos dias, a prefeitura anunciou o retorno progressivo ao trabalho presencial e a reabertura normal dos restaurantes a partir desta segunda-feira (6). As escolas, por sua vez, voltarão a abrir em 13 de junho.
Os transportes públicos funcionarão com normalidade a partir desta segunda, mas os usuários deverão apresentar um teste de covid negativo de menos de 72 horas.
Dois distritos da capital manterão as restrições, assinalou a prefeitura, que registrou no domingo 19 casos positivos.
A China aplica uma estratégia de covid zero, que consiste em impor quarentenas ou confinamentos após o surgimento de poucos casos.
Essa política evitou mortes, mas representa um baque econômico para as empresas do país.
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