Publicado 07/06/2022 15:24 | Atualizado 07/06/2022 15:28
Lagos - O ataque no domingo contra uma igreja católica na Nigéria, executado por homens armados e com explosivos, deixou ao menos 21 mortos e 40 feridos, informou o governo local nesta segunda-feira (6).
Richard Olatunde, porta-voz do governo do estado de Ondo, afirmou que uma explosão com dinamite aconteceu dentro da igreja St Francis na cidade de Owo. A região geralmente não é afetada por ataques de jihadistas e dos grupos criminosos ativos em outras partes do país.
O ataque foi durante a celebração de uma missa de Pentecostes. Após a explosão, homens armados abriram fogo pelas janelas da igreja.
Nesta segunda-feira, um jornalista da AFP viu enormes manchas de sangue nos bancos e nas paredes da igreja, além de restos humanos no chão.
No domingo à tarde, o papa Francisco reagiu em um comunicado e afirmou que havia "tomado conhecimento do ataque na igreja de Ondo (...) e da morte de dezenas de fiéis, incluindo várias crianças, durante a celebração de Pentecostes" e que "rezava pelas vítimas e pelo país".
Ibukun Odunlami, porta-voz da polícia, disse à AFP que os agressores entraram na igreja com armas de fogo e explosivos.
Abayomi, testemunha do ataque, que não forneceu seu sobrenome, afirmou que pelo menos 20 fiéis foram assassinados: "Passava pelo bairro quando ouvi uma forte explosão e disparos no interior da igreja".
Ele disse que viu pelo menos cinco homens dentro do templo e que em seguida, fugiu para um lugar seguro.
O governador do estado de Ondo, Oluwarotimi Akeredolu, emitiu uma nota na qual pediu às forças de segurança que encontrem os autores deste ataque "satânico".
Muitos focos de violência
Richard Olatunde, porta-voz do governo do estado de Ondo, afirmou que uma explosão com dinamite aconteceu dentro da igreja St Francis na cidade de Owo. A região geralmente não é afetada por ataques de jihadistas e dos grupos criminosos ativos em outras partes do país.
O ataque foi durante a celebração de uma missa de Pentecostes. Após a explosão, homens armados abriram fogo pelas janelas da igreja.
Nesta segunda-feira, um jornalista da AFP viu enormes manchas de sangue nos bancos e nas paredes da igreja, além de restos humanos no chão.
No domingo à tarde, o papa Francisco reagiu em um comunicado e afirmou que havia "tomado conhecimento do ataque na igreja de Ondo (...) e da morte de dezenas de fiéis, incluindo várias crianças, durante a celebração de Pentecostes" e que "rezava pelas vítimas e pelo país".
Ibukun Odunlami, porta-voz da polícia, disse à AFP que os agressores entraram na igreja com armas de fogo e explosivos.
Abayomi, testemunha do ataque, que não forneceu seu sobrenome, afirmou que pelo menos 20 fiéis foram assassinados: "Passava pelo bairro quando ouvi uma forte explosão e disparos no interior da igreja".
Ele disse que viu pelo menos cinco homens dentro do templo e que em seguida, fugiu para um lugar seguro.
O governador do estado de Ondo, Oluwarotimi Akeredolu, emitiu uma nota na qual pediu às forças de segurança que encontrem os autores deste ataque "satânico".
Muitos focos de violência
O ataque, que foi denunciado como um "odioso assassinato de fiéis" pelo presidente Muhammadu Buhari, não foi reivindicado por nenhum grupo.
O atentado ocorreu pouco antes de seu partido, o APC, lançar as primárias para designar um candidato para as eleições presidenciais de 2023.
A segurança é um desafio importante para o país mais populoso da África e a maior economia do continente.
Os ataques contra os locais religiosos têm um impacto particular e aumentam a tensão na Nigéria, de maioria cristã no sul e muçulmana no norte.
Há 12 anos, as forças de segurança enfrentam uma insurreição jihadista no nordeste do país, enquanto grupos criminosos cometem sequestros em grande escala na região noroeste. O centro e sudeste são alvos de grupos separatistas.
O atentado ocorreu pouco antes de seu partido, o APC, lançar as primárias para designar um candidato para as eleições presidenciais de 2023.
A segurança é um desafio importante para o país mais populoso da África e a maior economia do continente.
Os ataques contra os locais religiosos têm um impacto particular e aumentam a tensão na Nigéria, de maioria cristã no sul e muçulmana no norte.
Há 12 anos, as forças de segurança enfrentam uma insurreição jihadista no nordeste do país, enquanto grupos criminosos cometem sequestros em grande escala na região noroeste. O centro e sudeste são alvos de grupos separatistas.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.