Papa Francisco se recuperado de um problema no joelho direito e tem usado cadeira de rodas para não agravar a lesãoAFP
Publicado 12/06/2022 11:38
Vaticano - O Papa Francisco afirmou neste domingo, 12, que espera visitar a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul o mais rapidamente possível. O pontífice foi obrigado a adiar a viagem devido às dores no joelho direito.
"Queridos irmãos, com grande pesar, devido a problemas com minha perna, tive que adiar minha visita a seus países, prevista para os primeiros dias de julho", afirmou o pontífice de 85 anos após a oração do Angelus na Praça de São Pedro.
"Realmente sinto um grande pesar por ter sido obrigado a adiar esta viagem, que tanto desejava. Peço desculpas por isto", disse.
"Rezemos juntos para que, com a ajuda de Deus e os cuidados médicos, possa estar entre vocês o mais rápido possível. Tenhamos esperança!", acrescentou o .
O Vaticano anunciou na sexta-feira que a viagem, prevista para acontecer de 2 a 7 de julho, será reprogramada, mas ainda não definiu uma nova data.
"A pedido dos médicos, e com o objetivo de não comprometer os resultados de uma terapia do joelho ainda em curso, o Santo Padre lamenta ver-se obrigado a adiar a viagem", anunciou em um comunicado o diretor de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.
Francisco tem sofrido com dores no joelho direito nas últimas semanas. No mês passado ele apareceu de cadeira de rodas em um evento público.
O cancelou vários compromissos - adiou uma viagem ao Líbano prevista para junho - e já foi observado algumas vezes com dificuldade para caminhar. O Vaticano não revela oficialmente qual é o problema.
O próprio Francisco falou sobre um ligamento lesionado no joelho. No início de abril, durante uma viagem de dois dias a Malta, o já havia mostrado dificuldades devido aos seus problemas de articulação, e teve que utilizar uma plataforma elevatória para subir e descer de seu avião.
Jorge Bergoglio também sofre com dores no quadril, que o fazem mancar, e foi submetido a uma delicada cirurgia do cólon em julho de 2021.
Neste domingo, o também pediu ao mundo que não esqueça a guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro pela invasão da Rússia.
"Está sempre vivo em meu coração o pensamento pelo povo da Ucrânia, afligido pela guerra. Que a passagem do tempo não esfrie nossa dor e preocupação por esse povo atormentado", disse.
"Por favor, não nos acostumemos com esta realidade trágica. Vamos mantê-la sempre em nosso coração. Rezemos e lutemos pela paz", concluiu.
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