Publicado 25/06/2022 11:15
Joe Biden assinou neste sábado a lei que visa estabelecer a regulamentação das armas de fogo, a mais importante em quase 30 anos, mas que permanece muito abaixo das aspirações do presidente americano. "Embora essa lei não cubra tudo o que eu quero, ela inclui medidas que venho pedindo há muito tempo e que salvarão vidas", disse o presidente na Casa Branca antes de voar para Israel e Europa.
A norma, apoiada por legisladores democratas e republicanos e aprovada pelo Congresso na sexta-feira, introduz novas restrições ao porte de armas e destina bilhões de dólares para saúde mental e segurança escolar.
A iniciativa parlamentar foi lançada após dois massacres ocorridos em maio, o de uma escola primária em Uvalde, Texas, em que morreram 21 pessoas, incluindo 19 crianças, e o de um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York, em que 10 negros foram mortos.
O texto visa fortalecer a verificação de antecedentes criminais e psicológicos para compradores de armas de 18 a 21 anos e estabelecer um melhor controle da venda ilegal de armas e o financiamento de programas dedicados à saúde mental.
Biden também pretendia proibir fuzis de assalto. Referindo-se à dificuldade de aprovar legislação sobre um assunto tão delicado em um Congresso dividido, o presidente chamou a nova legislação de "monumental".
A mensagem das vítimas do tiroteio, disse ele, era "'faça alguma coisa (...), droga, faça alguma coisa'. Bem, hoje fizemos alguma coisa". "Sei que ainda há muito trabalho a fazer e nunca vou desistir", acrescentou.
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