Publicado 12/07/2022 14:48
Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira, 12, que enviarão 1,7 bilhão de dólares em ajuda econômica à Ucrânia, para que o país possa se recuperar dos danos causados pela invasão russa.
"Esta assistência ajudará o governo democrático da Ucrânia a fornecer serviços essenciais ao povo" do país, comentou a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, em nota.
Os fundos fazem parte de um pacote de ajuda para a Ucrânia de US$ 7,5 bilhões, assinado em maio pelo presidente Joe Biden. O valor será canalizado por meio do Banco Mundial (BM).
"Esta última contribuição de assistência econômica à Ucrânia é parte do compromisso do presidente Biden em apoiar o governo da Ucrânia enquanto defende a democracia do país contra a guerra não provocada e injustificável da Rússia", afirmou Yellen.
A ajuda será destinada para operações críticas na Ucrânia, como o pagamento de salários dos profissionais da saúde, segundo comunicado do Tesouro.
De acordo com estimativas do Banco Mundial, a guerra, que começou com a invasão russa em fevereiro, pode fazer com que a economia ucraniana se contraia em até 45% em 2022.
Atualmente, o país do leste europeu tem um déficit orçamentário que cresce em US$ 5 bilhões a cada mês, agravado por sua incapacidade de levantar fundos ou acessar financiamentos em mercados estrangeiros.
Os aliados de Kiev foram rápidos em injetar ajuda, com o G7 e a União Europeia também anunciando compromissos de US$ 29,6 bilhões, dos quais US$ 8,5 bilhões são dos Estados Unidos, segundo o Departamento do Tesouro.
Washington já fez dois desembolsos de US$ 500 milhões por meio do Banco Mundial em abril e maio para ajudar a cobrir os custos imediatos da Ucrânia no combate à invasão da Rússia. Em junho, efetuou um terceiro pagamento no valor de US$ 1,3 bilhão.
A última parcela dos fundos de assistência será transferida no final de setembro.
Além disso, Washington já forneceu a Kiev mais de US$ 6 bilhões em equipamentos militares desde o início da invasão russa.
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