Dados covid-19 atualizados nesta 3ª feira, dia 12, em VRReprodução
Publicado 13/07/2022 18:33
A subvariante BA.5 da ômicron, que parece se propagar mais rápido do que outras, foi detectada em pelo menos 22 países e territórios das Américas e é provável que se torne predominante, alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira, 13.
Na semana passada, foram registradas nas Américas 1.562.967 infecções pelo novo coronavírus e 4.789 mortes, uma queda de 0,9% nos casos e de 3,5% nos óbitos em comparação com os sete dias anteriores, detalhou a diretora da Opas, Carissa Etienne, em uma coletiva de imprensa virtual.
Os casos dispararam na América Central (+54,9%) e cresceram 2% na América do Sul, mas caíram 5,2% no Caribe e 4,5% na América do Norte, acrescentou.
No entanto, "uma proporção cada vez maior de casos está sendo causada pelas subvariantes da ômicron BA.4 e BA.5, e isso está gerando novas infecções em todo o continente", explicou.
A subvariante BA.5 já foi detectada em pelo menos 22 países e territórios, e é provável que se torne predominante em todas as sub-regiões do continente americano nas próximas semanas, estima a Opas.
O vírus "não conhece fronteiras", especialmente agora que foram retomadas as viagens internacionais, mas as vacinas "continuam sendo bastante eficazes" contra qualquer uma das subvariantes para prevenir casos graves e mortes.
A organização de saúde também se pronunciou sobre outro vírus que está se espalhando pelo mundo, a varíola dos macacos. Segundo a Opas, foram registrados 1.325 casos nas Américas (81% deles em Estados Unidos e Canadá) desde 10 de maio, em um total de 14 países e territórios, mas sem registro de mortes. Isso representa 14% dos casos mundiais.
A Opas considera provável o surgimento de novos surtos no futuro de doenças para as quais seja necessário implementar rapidamente novas vacinas, por isso pede um reforço na capacidade de fabricação de imunizantes, sobretudo os que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro.
Além disso, pede o estabelecimento de um sistema regulatório regional sólido, para garantir que as novas vacinas sejam seguras e eficazes, e um roteiro compartilhado para melhorar a capacidade de produção de tecnologias de saúde na região.
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