Publicado 19/07/2022 09:27
As altas temperaturas ultrapassaram os 40°C no Reino Unido nesta terça-feira (19), afetado pela onda de calor que atinge o oeste da Europa e que tem provocado incêndios florestais que permanecem incontroláveis na Península Ibérica.
Na cidade de Charlwood, perto do aeroporto londrino de Gatwick, localizado ao sul da capital britânica, foram registrados 39,1 ºC antes do meio-dia, informou a agência de meteorologia britânica, destacando que as temperaturas vão aumentar durante o dia.
O recorde anterior no país era de 38,7 ºC, registrado em 25 de julho de 2019 em Cambridge.
Esta é a segunda onda de calor em apenas um mês na Europa, cujo aumento é, segundo os cientistas, uma consequência direta da crise climática, uma vez que as emissões de gases de efeito de estufa aumentam sua intensidade, duração e frequência.
Na Espanha, onde a onda de calor extremo começou há nove dias, os incêndios persistem, especialmente na província de Zamora (noroeste), que já sofreu um grande incêndio há um mês. Segundo as autoridades regionais, quase 6.000 pessoas tiveram que ser deslcoadas.
O tráfego ferroviário permaneceu suspenso entre Madri e Galiza, região do noroeste conhecida como uma das maiores reservas de lobos da Europa, onde quase 30.000 hectares de terra já foram queimados em um incêndio anterior em junho.
Após vários dias em que as temperaturas ultrapassaram os 40ºC em grande parte do país, a agência de meteorologia espanhola anunciou uma pequena trégua.
Mas o termômetro deve permanecer próximo de 40ºC em algumas áreas e voltar a subir a partir de quarta-feira, especialmente em Madri e Andaluzia. Uma máxima de 44ºC pode ser alcançada novamente em Sevilha neste fim de semana.
Johnson, acusado de não levar a sério
Na cidade de Charlwood, perto do aeroporto londrino de Gatwick, localizado ao sul da capital britânica, foram registrados 39,1 ºC antes do meio-dia, informou a agência de meteorologia britânica, destacando que as temperaturas vão aumentar durante o dia.
O recorde anterior no país era de 38,7 ºC, registrado em 25 de julho de 2019 em Cambridge.
Esta é a segunda onda de calor em apenas um mês na Europa, cujo aumento é, segundo os cientistas, uma consequência direta da crise climática, uma vez que as emissões de gases de efeito de estufa aumentam sua intensidade, duração e frequência.
Na Espanha, onde a onda de calor extremo começou há nove dias, os incêndios persistem, especialmente na província de Zamora (noroeste), que já sofreu um grande incêndio há um mês. Segundo as autoridades regionais, quase 6.000 pessoas tiveram que ser deslcoadas.
O tráfego ferroviário permaneceu suspenso entre Madri e Galiza, região do noroeste conhecida como uma das maiores reservas de lobos da Europa, onde quase 30.000 hectares de terra já foram queimados em um incêndio anterior em junho.
Após vários dias em que as temperaturas ultrapassaram os 40ºC em grande parte do país, a agência de meteorologia espanhola anunciou uma pequena trégua.
Mas o termômetro deve permanecer próximo de 40ºC em algumas áreas e voltar a subir a partir de quarta-feira, especialmente em Madri e Andaluzia. Uma máxima de 44ºC pode ser alcançada novamente em Sevilha neste fim de semana.
Johnson, acusado de não levar a sério
O Reino Unido caminha para ultrapassar os 40ºC pela primeira vez na sua história. Na segunda-feira a temperatura subiu no leste da Inglaterra a 38,1°C, a terceira mais alta da história do país, que ontem registrou sua noite mais quente, segundo o serviço meteorológico. Em alguns lugares o termômetro não ficou abaixo de 25ºC.
A agência de saúde e segurança do Reino Unido emitiu seu primeiro alerta vermelho, afirmando que o calor é um risco até mesmo para jovens e pessoas com boa saúde.
O governo de Boris Johnson foi acusado de não levar o fenômeno a sério depois que o primeiro-ministro não compareceu a uma reunião de emergência sobre a onda de calor no domingo e, em vez disso, participou de uma festa de despedida.
Médicos condenaram os comentários do vice-primeiro-ministro Dominic Raab, que pediu aos britânicos que "aproveitem o sol".
Para protestar contra o tratamento que alguns veículos conservadores da mídia estão dando à onda de calor, ambientalistas do grupo Extinction Rebellion (XR) quebraram as janelas dos escritórios da News UK, que publica os jornais The Sun e The Times, nesta terça-feira.
A onda de calor parecia se mover para o norte da Europa nesta terça, onde a Holanda poderia registrar 39°C, aproximando-se de seu recorde nacional (40,7 graus em 2019).
Na Bélgica, os principais museus oferecem entrada gratuita para pessoas com mais de 65 anos para que possam escapar do calor.
As temperaturas também devem chegar a 40°C no oeste da Alemanha, onde o medo da seca levou o presidente da associação de agricultores, Henning Christ, a alertar sobre "grandes prejuízos" na produção de alimentos.
Após os inúmeros recordes de calor registrados no dia anterior na França - 42°C em Nantes (centro-oeste) e 42,6°C em Biscarosse (sudoeste) -, as temperaturas devem cair ligeiramente na costa atlântica e avançar para o leste.
A agência de saúde e segurança do Reino Unido emitiu seu primeiro alerta vermelho, afirmando que o calor é um risco até mesmo para jovens e pessoas com boa saúde.
O governo de Boris Johnson foi acusado de não levar o fenômeno a sério depois que o primeiro-ministro não compareceu a uma reunião de emergência sobre a onda de calor no domingo e, em vez disso, participou de uma festa de despedida.
Médicos condenaram os comentários do vice-primeiro-ministro Dominic Raab, que pediu aos britânicos que "aproveitem o sol".
Para protestar contra o tratamento que alguns veículos conservadores da mídia estão dando à onda de calor, ambientalistas do grupo Extinction Rebellion (XR) quebraram as janelas dos escritórios da News UK, que publica os jornais The Sun e The Times, nesta terça-feira.
A onda de calor parecia se mover para o norte da Europa nesta terça, onde a Holanda poderia registrar 39°C, aproximando-se de seu recorde nacional (40,7 graus em 2019).
Na Bélgica, os principais museus oferecem entrada gratuita para pessoas com mais de 65 anos para que possam escapar do calor.
As temperaturas também devem chegar a 40°C no oeste da Alemanha, onde o medo da seca levou o presidente da associação de agricultores, Henning Christ, a alertar sobre "grandes prejuízos" na produção de alimentos.
Após os inúmeros recordes de calor registrados no dia anterior na França - 42°C em Nantes (centro-oeste) e 42,6°C em Biscarosse (sudoeste) -, as temperaturas devem cair ligeiramente na costa atlântica e avançar para o leste.
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