Publicado 01/08/2022 18:16
A China pode estar "se posicionando" para uma demonstração militar perto de Taiwan, antes da eventual visita à ilha da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, declarou a Casa Branca, nesta segunda-feira (1º).
A China "parece estar se posicionando para possivelmente dar mais um passo nos próximos dias", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, aos jornalistas. Isso "poderia incluir provocações militares como disparar mísseis no Estreito de Taiwan ou nos arredores de Taiwan", afirmou, ou "entradas aéreas em grande escala" na zona de defesa aérea de Taiwan, uma ilha reivindicada por Pequim.
Alguns dos possíveis movimentos da China permaneceriam dentro da "linha de tendência preocupante" ao redor da ilha, explicou. Mas alguns "poderia ser de diferente alcance e escala", completou Kirby, acrescentando que o último lançamento de mísseis chineses no Estreito de Taiwan aconteceu em meados da década de 1990.
Os funcionários americanos estimam que a China está exagerando em relação à possível visita de Pelosi, ainda não confirmada. Embora Pelosi seja a terceira na fila de sucessão para a presidência dos Estados Unidos e sua posição lhe dê um enorme poder, a Casa Branca insiste que ela escolhe suas viagens de forma independente.
Pelosi "tem o direito de visitar Taiwan", declarou John Kirby nesta segunda-feira. "Não há razão para Pequim transformar uma possível visita, consistente com a política americana de longa data, em algum tipo de crise", acrescentou.
A presidente da Câmara dos Representantes "tomará sua própria decisão sobre visitar ou não Taiwan", indicou o secretário de Estado, Antony Blinken, na ONU. Kirby garantiu que os Estados Unidos "não se deixarão intimidar" na região do Pacífico, mas tentou diminuir a tensão insistindo que a política americana não mudou em relação a Taiwan.
Uma política que poderia resumir-se assim: os EUA respaldam o governo antônomo de Taiwan, reconhecem a soberania da China e opõem-se a uma tentativa de independência total de Taiwan e a uma tomada à força da China. "Nada mudou, nada mudou", repetiu. "Nós nos opomos a qualquer mudança unilateral ao 'status quo' de ambos os lados. Já dissemos que não apoiamos a independência de Taiwan."
Kirby confirmou que Pelosi viaja em um avião militar e que Washington "se certificará de que ela possa viajar com segurança". Segundo ele, "não é tanto pela possibilidade de haver um ataque direto, mas as chances de um erro de cálculo aumentam".
Alguns dos possíveis movimentos da China permaneceriam dentro da "linha de tendência preocupante" ao redor da ilha, explicou. Mas alguns "poderia ser de diferente alcance e escala", completou Kirby, acrescentando que o último lançamento de mísseis chineses no Estreito de Taiwan aconteceu em meados da década de 1990.
Os funcionários americanos estimam que a China está exagerando em relação à possível visita de Pelosi, ainda não confirmada. Embora Pelosi seja a terceira na fila de sucessão para a presidência dos Estados Unidos e sua posição lhe dê um enorme poder, a Casa Branca insiste que ela escolhe suas viagens de forma independente.
Pelosi "tem o direito de visitar Taiwan", declarou John Kirby nesta segunda-feira. "Não há razão para Pequim transformar uma possível visita, consistente com a política americana de longa data, em algum tipo de crise", acrescentou.
A presidente da Câmara dos Representantes "tomará sua própria decisão sobre visitar ou não Taiwan", indicou o secretário de Estado, Antony Blinken, na ONU. Kirby garantiu que os Estados Unidos "não se deixarão intimidar" na região do Pacífico, mas tentou diminuir a tensão insistindo que a política americana não mudou em relação a Taiwan.
Uma política que poderia resumir-se assim: os EUA respaldam o governo antônomo de Taiwan, reconhecem a soberania da China e opõem-se a uma tentativa de independência total de Taiwan e a uma tomada à força da China. "Nada mudou, nada mudou", repetiu. "Nós nos opomos a qualquer mudança unilateral ao 'status quo' de ambos os lados. Já dissemos que não apoiamos a independência de Taiwan."
Kirby confirmou que Pelosi viaja em um avião militar e que Washington "se certificará de que ela possa viajar com segurança". Segundo ele, "não é tanto pela possibilidade de haver um ataque direto, mas as chances de um erro de cálculo aumentam".
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