A visita de Nancy Pelosi a Taiwan aumentou a tensão política entre Estados Unidos e ChinaAFP
Publicado 02/08/2022 19:56
Pequim - O governo da China convocou, nesta terça-feira, 2,, o embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Nicholas Burns, em resposta à chegada em Taiwan da presidente da Câmara dos Deputados americana, Nancy Pelosi, informou a mídia estatal.
Durante a conversa com Burns, o vice-ministro de Relações Exteriores chinês, Xie Feng, expressou "o protesto" pela visita da parlamentar americana à ilha autônoma, que a China ainda considera parte de seu território.
"A medida é extremamente ultrajante e as consequências são extremamente sérias", disse Xie à agência de notícias estatal chinesa Xinhua. "A China não ficará de braços cruzados", acrescentou.
A viagem de Pelosi, a mais alta autoridade dos Estados Unidos a visitar Taiwan em 25 anos, alimentou as tensões entre as duas maiores economias do mundo, com Pequim chamando a visita de uma grande provocação.
Xie disse que os Estados Unidos "pagarão o preço de seus próprios erros" e pediu a Washington que "aborde imediatamente seus erros e tome medidas práticas para desfazer os efeitos adversos causados pela visita de Pelosi a Taiwan", informou a Xinhua.
A democrata chegou a Taiwan nesta terça-feira à tarde, desafiando abertamente as advertências chinesas. "Taiwan é Taiwan da China, e Taiwan acabará voltando para o abraço da pátria. O povo chinês não tem medo dos fantasmas, a pressão e o mal", disse Xie a Burns, de acordo com a Xinhua.
Leia mais