Publicado 04/08/2022 17:10 | Atualizado 04/08/2022 17:41
Nova York - Nesta quinta-feira (4), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou o indiciamento de quatro policiais e ex-policiais pela morte de Breonna Taylor . A jovem foi morta aos 26 anos por agentes de segurança durante uma operação em seu apartamento, em Kentucky. O caso ganhou repercussão e se tornou um dos símbolos de luta do movimento antirracista e contra a violência policial nos EUA .
O ex-detetive do Departamento de Polícia Metropolitana Joshua Jayes e o sargento Kyle Meany foram acusados de crimes contra os direitos civis e obstrução de justiça pelo uso de informação falsa para conseguir o mandado de busca e apreensão que levou à operação que matou a jovem.
O ex-detetive do Departamento de Polícia Metropolitana Joshua Jayes e o sargento Kyle Meany foram acusados de crimes contra os direitos civis e obstrução de justiça pelo uso de informação falsa para conseguir o mandado de busca e apreensão que levou à operação que matou a jovem.
Além disso, o detetive Kyle Goodlett foi acusado de conspirar com Jaynes para falsificar o mandado. Já o ex-detetive Brett Hankinson, foi acusado de crimes contra os direitos civis por suposto uso excessivo de força.
Jaynes e Myles Cosgrove — um dos policiais que atirou em Breonna — foram demitidos da força em dezembro de 2020 , após protestos.
Ao anunciar os indiciamentos, o secretário de Justiça Merrick Garland disse que Breonna "deveria estar viva hoje". "O Departamento de Justiça está comprometido com a defesa e a proteção dos direitos civis de todas as pessoas deste país."
Ao anunciar os indiciamentos, o secretário de Justiça Merrick Garland disse que Breonna "deveria estar viva hoje". "O Departamento de Justiça está comprometido com a defesa e a proteção dos direitos civis de todas as pessoas deste país."
"Hoje foi um grande passo em direção à justiça", afirmaram os advogados da família da vítima.
Anteriormente, a Justiça estadual havia acusado somente Hankinson por ter "colocado em perigo" ao atirar através de uma parede, mas não pela morte da jovem. Em março, ele acabou sendo absolvido.
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