Publicado 18/08/2022 16:25 | Atualizado 18/08/2022 18:16
O norte-americano Hadi Matar, 24 anos, voltou a se declarar "inocente" sobre o ataque que cometeu contra o autor britânico Salman Rushdie nesta quinta-feira, 18. O jovem prestou depoimento perante um tribunal de Chautauqua, no estado de Nova York, onde deve ser indiciado formalmente por tentativa de homicídio de segundo grau e por agressão pelo ato cometido no último dia 12. Segundo o tribunal, a próxima audiência do caso será realizada no dia 22 de setembro.
Matar atacou Rushdie momentos antes do escritor realizar uma palestra em uma instituição local. Os médicos informaram que o britânico recebeu entre 10 e 15 facadas, que fizeram com que ele ainda corra o risco de perder um olho, além de causar feridas no peito, abdômen, braço, fígado e perna. O autor ainda está internado e só sobreviveu porque participantes da palestra e seguranças agiram rapidamente para parar com as agressões.
Nesta quarta-feira, 17, em uma entrevista ao portal "New York Post", Matar afirmou que "não gostava" de Rushdie e que ele ofendeu o Islã - e ficou surpreso ao saber que o escritor estava vivo. Apesar de negar que tenha realizado a ação a mando do governo do Irã, com quem afirmou não ter nenhum contato, Matar fez elogios ao supremo líder iraniano aiatolá Ruhollah Khomeini que, em 1989, baixou uma "fatwa" para que muçulmanos do mundo todo matassem Rushdie pela publicação do livro "Versos Satânicos". A obra foi considerada uma "blasfêmia" pelo país.
Matar atacou Rushdie momentos antes do escritor realizar uma palestra em uma instituição local. Os médicos informaram que o britânico recebeu entre 10 e 15 facadas, que fizeram com que ele ainda corra o risco de perder um olho, além de causar feridas no peito, abdômen, braço, fígado e perna. O autor ainda está internado e só sobreviveu porque participantes da palestra e seguranças agiram rapidamente para parar com as agressões.
Nesta quarta-feira, 17, em uma entrevista ao portal "New York Post", Matar afirmou que "não gostava" de Rushdie e que ele ofendeu o Islã - e ficou surpreso ao saber que o escritor estava vivo. Apesar de negar que tenha realizado a ação a mando do governo do Irã, com quem afirmou não ter nenhum contato, Matar fez elogios ao supremo líder iraniano aiatolá Ruhollah Khomeini que, em 1989, baixou uma "fatwa" para que muçulmanos do mundo todo matassem Rushdie pela publicação do livro "Versos Satânicos". A obra foi considerada uma "blasfêmia" pelo país.
Leia mais