Publicado 24/08/2022 11:46 | Atualizado 24/08/2022 11:47
Reino Unido - Duas funcionárias que trabalham em uma prisão britânica foram acusadas de manter relações sexuais com um detento em Bridgend, País de Gales. A enfermeira Elyse Hibbs e a oficial de custódia Ruth Shmylo, ambas de 25 anos, estão agora enfrentando acusações de má conduta pelas "relações impróprias" que tiveram com o mesmo prisioneiro. O nome do preso não foi citado nas acusações, de acordo com o jornal Daily Mail, que aponta o detento como tendo um perfil galanteador.
A promotoria afirmou ao tribunal de Cardiff, nesta semana, que o suposto relacionamento da oficial Shmylo com o detento durou cerca de cinco meses, entre dezembro de 2020 e abril de 2021. Já a enfermeira, teria começado a se relacionar com ele em maio, enquanto trabalhava na ala B da Prisão Parc, mas o romance teria durado apenas três meses, tendo fim em julho.
Hibbs, a enfermeira, também já foi acusada de má conduta em outras prisões onde trabalhou, na HMP Parc e HMP Manchester, que fica a mais de 320 quilômetros da prisão no País de Gales.
"Ao agir como funcionária pública, como enfermeira da prisão, deliberadamente e sem desculpa ou justificativa razoável, (Hibbs) se comportou mal, de uma maneira que equivale a um abuso da confiança do público no titular do cargo, ao se envolver em um relacionamento inadequado com um prisioneiro", diz a acusação contra ela.
De acordo com o grupo de especialistas Interrogating Justice, consultado pelo jornal britânico, "a lei federal torna ilegal que guardas prisionais façam sexo com pessoas encarceradas. Isso ocorre porque as pessoas encarceradas não podem, legalmente, dar consentimento. Quem descumprir a lei pode pegar até 15 anos de prisão”.
Elas devem comparecer para uma audiência no Tribunal de Magistrados de Cardiff, marcada para o dia 13 de setembro.
De acordo com o grupo de especialistas Interrogating Justice, consultado pelo jornal britânico, "a lei federal torna ilegal que guardas prisionais façam sexo com pessoas encarceradas. Isso ocorre porque as pessoas encarceradas não podem, legalmente, dar consentimento. Quem descumprir a lei pode pegar até 15 anos de prisão”.
Elas devem comparecer para uma audiência no Tribunal de Magistrados de Cardiff, marcada para o dia 13 de setembro.
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