Publicado 01/09/2022 09:28 | Atualizado 01/09/2022 13:30
A Organização da Nações Unidas (ONU) concluiu que violações de direitos humanos podem ter ocorrido na região de Xinjiang, na China, que abriga grande parte da minoria muçulmana uigur do país. Em um aguardado relatório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, a conclusão é de que a privação mais geral dos direitos "podem constituir crimes internacionais, em particular crimes contra a humanidade".
Segundo o documento, a avaliação ocorre pela "extensão da detenção arbitrária e discriminatória de uigures e outros grupos predominantemente muçulmanos, de acordo com a lei e a política". Entre uma série de recomendações a Pequim, estão: "esclarecer urgentemente o paradeiro de indivíduos cujas famílias buscam informações sobre seus entes queridos, inclusive fornecendo detalhes de seus localizações exatas e estabelecendo canais seguros de comunicação e viagens", além de investigar as acusações de violação de direitos humanos.
O relatório foi divulgado em um período que coincide com a saída da Alta Comissária da ONU par Direitos Humanos Michele Bachelet do cargo. O tema é alvo de disputas entre governos ocidentais e Pequim, que nega que crimes contra a humanidade sejam cometidos na região autônoma. Segundo o governo local, as ações constituem medidas de segurança contra terroristas e o extremismo em Xinjiang.
De acordo com a Associated Press, a delegação chinesa da ONU em Genebra, reagiu da seguinte forma: "baseada em desinformação e mentiras elaboradas por forças antichinesas e presunção de culpa, a chamada 'análise' distorce as leis chinesas, calunia descaradamente a China, e interfere nos assuntos internos da China". Por sua vez, a ONU não usou o termo genocídio para descrever a situação no país, uma alegação que foi feita por uma série de lideranças ocidentais.
Segundo o documento, a avaliação ocorre pela "extensão da detenção arbitrária e discriminatória de uigures e outros grupos predominantemente muçulmanos, de acordo com a lei e a política". Entre uma série de recomendações a Pequim, estão: "esclarecer urgentemente o paradeiro de indivíduos cujas famílias buscam informações sobre seus entes queridos, inclusive fornecendo detalhes de seus localizações exatas e estabelecendo canais seguros de comunicação e viagens", além de investigar as acusações de violação de direitos humanos.
O relatório foi divulgado em um período que coincide com a saída da Alta Comissária da ONU par Direitos Humanos Michele Bachelet do cargo. O tema é alvo de disputas entre governos ocidentais e Pequim, que nega que crimes contra a humanidade sejam cometidos na região autônoma. Segundo o governo local, as ações constituem medidas de segurança contra terroristas e o extremismo em Xinjiang.
De acordo com a Associated Press, a delegação chinesa da ONU em Genebra, reagiu da seguinte forma: "baseada em desinformação e mentiras elaboradas por forças antichinesas e presunção de culpa, a chamada 'análise' distorce as leis chinesas, calunia descaradamente a China, e interfere nos assuntos internos da China". Por sua vez, a ONU não usou o termo genocídio para descrever a situação no país, uma alegação que foi feita por uma série de lideranças ocidentais.
Resposta da China
A China rejeitou o relatório divulgado. Em resposta, o corpo diplomático chinês na ONU protestou contra o documento e alegou que o texto ignora conquistas sobre direitos humanos na região. "Com base na desinformação e mentiras fabricadas por forças anti-China e de presunção de culpa, a chamada 'avaliação' distorce as leis da China, difama e calunia a China, e interfere nos assuntos internos da China", diz o protesto.
O governo do Japão foi um dos primeiros a comentar o relatório. O principal porta-voz do governo japonês instou a China a melhorar a transparência e as condições de direitos humanos em Xinjiang. "O Japão está muito preocupado com as condições dos direitos humanos em Xinjiang, e nós acreditamos que é importante que valores universais como liberdade, direitos humanos e estado de direito também sejam garantidos na China", disse o secretário Hirokazu Matsuno.
O governo do Japão foi um dos primeiros a comentar o relatório. O principal porta-voz do governo japonês instou a China a melhorar a transparência e as condições de direitos humanos em Xinjiang. "O Japão está muito preocupado com as condições dos direitos humanos em Xinjiang, e nós acreditamos que é importante que valores universais como liberdade, direitos humanos e estado de direito também sejam garantidos na China", disse o secretário Hirokazu Matsuno.
A China rejeitou um relatório divulgado na quarta-feira, 31, pela Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que denunciou violações contra os direitos humanos de muçulmanos da etnia uigur na região de Xinjiang.
Em resposta, o corpo diplomático chinês na ONU protestou contra o documento e alegou que o texto ignora conquistas sobre direitos humanos na região. "Com base na desinformação e mentiras fabricadas por forças anti-China e de presunção de culpa, a chamada 'avaliação' distorce as leis da China, difama e calunia a China, e interfere nos assuntos internos da China", diz o protesto.
O governo do Japão foi um dos primeiros a comentar o relatório. O principal porta-voz do governo japonês instou a China a melhorar a transparência e as condições de direitos humanos em Xinjiang. "O Japão está muito preocupado com as condições dos direitos humanos em Xinjiang, e nós acreditamos que é importante que valores universais como liberdade, direitos humanos e estado de direito também sejam garantidos na China", disse o secretário Hirokazu Matsuno. Fonte: Associated Press.
Em resposta, o corpo diplomático chinês na ONU protestou contra o documento e alegou que o texto ignora conquistas sobre direitos humanos na região. "Com base na desinformação e mentiras fabricadas por forças anti-China e de presunção de culpa, a chamada 'avaliação' distorce as leis da China, difama e calunia a China, e interfere nos assuntos internos da China", diz o protesto.
O governo do Japão foi um dos primeiros a comentar o relatório. O principal porta-voz do governo japonês instou a China a melhorar a transparência e as condições de direitos humanos em Xinjiang. "O Japão está muito preocupado com as condições dos direitos humanos em Xinjiang, e nós acreditamos que é importante que valores universais como liberdade, direitos humanos e estado de direito também sejam garantidos na China", disse o secretário Hirokazu Matsuno. Fonte: Associated Press.
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