Tremor é o mais intenso desde 2017 na província de SichuanCNS/AFP
Publicado 07/09/2022 09:51 | Atualizado 07/09/2022 10:59
O número de mortes causadas pelo terremoto que aconteceu no sudoeste da China subiu para 74 nesta quarta-feira, 7. De acordo com a mídia estatal, o tremor que aconteceu no início desta semana deixou 34 mortos na cidade de Ya'an e outros 40 na província de Ganzi. Pelo menos 26 pessoas estão desaparecidas e o número de feridos já chega a 259.
O abalo sísmico de magnitude 6,6 graus na escala Richter ocorrido na segunda-feira, 5, teve epicentro registrado na província de Sichuan. Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto alcançou uma profundidade de 10 km.

De acordo com a mídia local, por causa das fortes chuvas que atingem a região, mais de 21 mil pessoas foram retiradas de áreas propensas a deslizamentos de terra ou desmoronamento de edifícios, e levadas para abrigos temporários. Equipes de resgate ainda estão vasculhando vilarejos remotos no sudoeste da China em busca de sobreviventes do terremoto.

Especialistas explicam que um terremoto dessa magnitude, 6, não permite que a maioria das pessoas afetadas fiquem em pé de forma estável durante o abalo. Também podem ocorrer rachaduras nas paredes e a queda de telhas e chaminés. Até a manhã desta terça-feira, 6, 10 tremores secundários de magnitude igual ou superior a 3 foram registrados, um deles atingiu 4,2 graus.

Esse é o terremoto mais intenso desde 2017 na província de Sichuan, que está localizada em uma área com atividade sísmica frequente. Em 2008, a região já foi palco de um terremoto com magnitude de 8 graus que deixou mais de 90 mil mortos e desaparecidos.
 
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