Publicado 11/10/2022 16:01
A cerimônia de coroação de Charles III, proclamado rei em setembro após a morte de sua mãe Elizabeth II, será no dia 6 de maio na Abadia de Westminster, em Londres, e buscará unir tradição e modernidade.
Charles, de 73 anos, será "ungido, benzido e consagrado" pelo arcebispo de Canterbury, que dirigirá o serviço, anunciou nesta terça-feira, 11, o Palácio de Buckingham. A esposa do monarca, a rainha consorte Camila, de 75 anos, também será coroada, detalhou em nota.
"A coroação refletirá o papel do monarca atualmente e focará no futuro enquanto mantém suas raízes em tradições de longa data", explicou o Palácio.
O anúncio da data é divulgado um mês após a morte da rainha Elizabeth II, em 8 de setembro, aos 96 anos, quando passava o final do verão em seu castelo em Balmoral.
Sua morte encerrou 70 anos de um histórico reinado, marcou a despedida de um dos últimos ícones do século XX e comoveu o Reino Unido e o mundo.
Do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, o imperador Naruhito do Japão, os reis da Espanha, Filipe VI e seu pai Juan Carlos I, personalidades de todo o mundo assistiram às cerimônias de Estado na londrina Abadia de Westminster.
Em seguida, a monarca mais longeva do Reino Unido foi enterrada junto a seus pais, irmã e esposo em um anexo da Capela de São Jorge, uma igreja gótica do século XV situada no terreno do Castelo de Windsor, cerca de 40 km a leste de Londres.
A cerimônia concluiu dez dias de luto nacional, nos quais centenas de milhares de britânicos tomaram as ruas para se despedir da rainha, nas câmaras ardentes em Edimburgo e Londres, e demais procissões fúnebres.
Em algumas delas, os filhos e netos de Elizabeth caminharam juntos atrás do caixão, apesar das tensões que os cercaram recentemente, da mudança de Harry e Meghan ao Estados Unidos até acusações de abuso sexual de uma menor de idade pelo príncipe Andrew.
Em maio, os britânicos retornarão às ruas para esta nova cerimônia cheia de pompa e tradição. No entanto, a coroação de Charles III deve ser "mais rápida e reduzida" que a de sua mãe, segundo Bob Morris, especialista em monarquia britânica.
Primeira cerimônia de coroação transmitida por televisão no mundo, a consagração de Elizabeth II foi em 2 de junho de 1953, dezesseis meses depois de sua ascensão ao trono em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, George VI, com mais de oito mil convidados e mais de três horas de duração.
Há 900 anos as coroações dos monarcas britânicos são celebradas na majestosa Abadia de Westminster e desde 1066 quase sempre presidida pelo arcebispo de Canterbury. Esta não será uma exceção.
Mas, em um Reino Unido consumido por uma grave crise pelo custo de vida, a cerimônia deve ser mais discreta que a de Elizabeth II e, por desejo do rei Charles III, mais representativa da diversidade da sociedade britânica atual.
O ato será preparado durante meses em uma operação batizada como "Orbe Dourada", um dos símbolos de poder e espiritualidade que, junto ao cetro e a coroa, representam o monarca.
Charles III, durante muito tempo um dos membros menos populares da família real britânica, viu sua aceitação disparar até 70% após sua ascensão ao trono em setembro.
Ainda assim, continua muito atrás de seu filho mais velho, William, de 40 anos, e a esposa dele, Catherine, favoritos dos britânicos com 84% e 80% respectivamente.
O anúncio da data é divulgado um mês após a morte da rainha Elizabeth II, em 8 de setembro, aos 96 anos, quando passava o final do verão em seu castelo em Balmoral.
Sua morte encerrou 70 anos de um histórico reinado, marcou a despedida de um dos últimos ícones do século XX e comoveu o Reino Unido e o mundo.
Do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, o imperador Naruhito do Japão, os reis da Espanha, Filipe VI e seu pai Juan Carlos I, personalidades de todo o mundo assistiram às cerimônias de Estado na londrina Abadia de Westminster.
Em seguida, a monarca mais longeva do Reino Unido foi enterrada junto a seus pais, irmã e esposo em um anexo da Capela de São Jorge, uma igreja gótica do século XV situada no terreno do Castelo de Windsor, cerca de 40 km a leste de Londres.
A cerimônia concluiu dez dias de luto nacional, nos quais centenas de milhares de britânicos tomaram as ruas para se despedir da rainha, nas câmaras ardentes em Edimburgo e Londres, e demais procissões fúnebres.
Em algumas delas, os filhos e netos de Elizabeth caminharam juntos atrás do caixão, apesar das tensões que os cercaram recentemente, da mudança de Harry e Meghan ao Estados Unidos até acusações de abuso sexual de uma menor de idade pelo príncipe Andrew.
Em maio, os britânicos retornarão às ruas para esta nova cerimônia cheia de pompa e tradição. No entanto, a coroação de Charles III deve ser "mais rápida e reduzida" que a de sua mãe, segundo Bob Morris, especialista em monarquia britânica.
Primeira cerimônia de coroação transmitida por televisão no mundo, a consagração de Elizabeth II foi em 2 de junho de 1953, dezesseis meses depois de sua ascensão ao trono em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, George VI, com mais de oito mil convidados e mais de três horas de duração.
Há 900 anos as coroações dos monarcas britânicos são celebradas na majestosa Abadia de Westminster e desde 1066 quase sempre presidida pelo arcebispo de Canterbury. Esta não será uma exceção.
Mas, em um Reino Unido consumido por uma grave crise pelo custo de vida, a cerimônia deve ser mais discreta que a de Elizabeth II e, por desejo do rei Charles III, mais representativa da diversidade da sociedade britânica atual.
O ato será preparado durante meses em uma operação batizada como "Orbe Dourada", um dos símbolos de poder e espiritualidade que, junto ao cetro e a coroa, representam o monarca.
Charles III, durante muito tempo um dos membros menos populares da família real britânica, viu sua aceitação disparar até 70% após sua ascensão ao trono em setembro.
Ainda assim, continua muito atrás de seu filho mais velho, William, de 40 anos, e a esposa dele, Catherine, favoritos dos britânicos com 84% e 80% respectivamente.
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