Publicado 14/10/2022 18:36
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou, nesta sexta-feira, 14, o tiroteio em massa ocorrido em Raleigh, capital da Carolina do Norte, na quinta, 13, que terminou com a morte de cinco pessoas e ainda deixou outras duas feridas. O chefe do Executivo americano tem travado uma polêmica batalha no Congresso para endurecer e até proibir, em determinados casos, o acesso a armas de fogos no país.
"Chega. Choramos e rezamos com famílias demais que tiveram de suportar o terrível peso desses tiroteios em massa", declarou Biden, em um comunicado.
O detido suspeito tem 15 anos e se encontra em estado crítico em um hospital, anunciaram autoridades nesta sexta. As vítimas do tiroteio na cidade de Raleigh têm idades entre 16 e 52 anos, informou a chefe de polícia local, Estella Patterson, acrescentando que uma delas é um policial que não estava de serviço.
O suspeito feriu ainda outras duas pessoas, "um agente da polícia (...) que foi atendido e teve alta do hospital" e outra pessoa de 59 anos "ainda em estado crítico", disse em coletiva de imprensa.
O adolescente abriu fogo, por um motivo desconhecido, no fim da tarde de quinta-feira, em um calçadão em Raleigh, capital de quase 500 mil habitantes do estado da Carolina do Norte. As forças de segurança foram imediatamente mobilizadas em busca do autor do tiroteio. Ainda não se sabe como ele conseguiu a arma.
Cerca de 49 mil pessoas morreram por ferimentos de bala nos Estados Unidos em 2021, em comparação com 45 mil em 2020, ano em que um recorde já havia sido quebrado. Isso representa mais de 130 mortes por dia. Mais da metade é suicídio.
São os tiroteios em massa, no entanto, que chocam o país de tempos em tempos e ilustram a forte lacuna ideológica entre conservadores e progressistas sobre como prevenir esse tipo de tragédias.
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