Publicado 29/10/2022 17:50
Seul - Pelo menos 146 pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas em um tumulto durante as comemorações do Halloween no centro de Seul, a capital da Coreia do Sul. O incidente aconteceu por volta das 22h da noite deste sábado (29). "Até as 4h [de domingo, 16h de sábado em Brasília], havia 146 mortos e 150 feridos", disse a jornalistas o encarregado do departamento dos bombeiros, Choi Seong-beom, no local da tragédia.
"O alto número de vítimas resultou do fato de que muitos foram pisoteados durante o evento de Halloween", disse Choi, que acrescentou que o número de óbitos poderia aumentar.
Anteriormente, autoridades afirmaram que 50 pessoas tinham sofrido paradas cardíacas, e que mais de 140 ambulâncias foram enviadas ao local para prestar socorro às vítimas.
O incidente aconteceu próximo do hotel Hamilton no bairro de Itaewon, conhecido pela vida noturna. Acredita-se que um grande número de pessoas entrou em um beco estreito próximo ao hotel, de acordo com a Yonhap.
O presidente do país, Yoon Suk-yeol, ordenou o envio de equipes de primeiros socorros ao local e pediu que os hospitais se preparassem para receber os feridos, indicou a Presidência. Já o prefeito da cidade, Oh Se-hoon, que realizava uma visita à Europa, retornou para a Coreia assim que soube do ocorrido, informou a Yonhap.
Cerca de 50 pessoas sofreram paradas cardíacas no local, segundo a agência de notícias Yonhap, citando os bombeiros. O incidente parece ter sido causado por uma debandada devido ao tamanho da multidão.
Imagens publicadas pela Yonhap, no local do incidente, mostravam pessoas realizando os procedimentos de primeiros socorros em diversas vítimas deitadas na calçada, enquanto os socorristas corriam para ajudar outras pessoas.
Agentes da polícia formaram um cordão de isolamento no entorno do local do tumulto, enquanto os socorristas levavam as vítimas - algumas cobertas com lençóis - para as ambulâncias.
Esta é a primeira vez que os sul-coreanos realizam as comemorações de Halloween em Itaewon sem o uso obrigatório de máscaras ao ar livre desde o início da pandemia de covid-19 em 2020.
*Com informações da AFP
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