Publicado 07/11/2022 19:28
A Organização Mundial da Saúde informou, nesta segunda-feira (7), que as ondas de calor que atingiram a Europa neste ano deixaram ao menos 15 mil mortos. O diretor do escritório europeu da OMS, Hans Kluge, afirmou, em comunicado, que o número ainda "pode aumentar".
De acordo com a organização, o relatório aponta para 4,5 mil mortos na Alemanha, cerca de 4 mil na Espanha, mais de 3,2 mil no Reino Unido e mil em Portugal.
De acordo com a organização, o relatório aponta para 4,5 mil mortos na Alemanha, cerca de 4 mil na Espanha, mais de 3,2 mil no Reino Unido e mil em Portugal.
Ainda segundo a nota, o Instituto Nacional de Estatística e dos Estudos Econômicos (Insee) da França também registrou uma taxa de excesso de mortalidade de 11 mil pessoas durante o verão de 2022 no Hemisfério Norte.
O órgão acredita que os dados "provavelmente" podem ser explicados pela forte onda de calor que atingiu a França em junho e julho.
O verão deste ano que atingiu o continente europeu foi o mais quente já registrado no local. Além das milhares de mortes, o fenômeno também provocou incêndios florestais de grandes proporções em diversas regiões.
Em Portugal, França e Espanha, por exemplo, muitas pessoas precisaram deixar suas casas enquanto bombeiros passaram a combater as queimadas provocadas pela onda de calor.
O verão deste ano que atingiu o continente europeu foi o mais quente já registrado no local. Além das milhares de mortes, o fenômeno também provocou incêndios florestais de grandes proporções em diversas regiões.
Em Portugal, França e Espanha, por exemplo, muitas pessoas precisaram deixar suas casas enquanto bombeiros passaram a combater as queimadas provocadas pela onda de calor.
De acordo com a OMS, as temperaturas extremas são responsáveis por 148 mil mortes nos últimos 50 anos. Desse total, 10% dos óbitos foram somente em decorrência do fenômeno registrado em 2022.
"As mudanças climáticas já estão nos matando, mas uma ação forte hoje pode evitar mais mortos", afirmou a organização.
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado na última semana mostra que a Europa, em comparação com o resto do mundo, é a região que se aquece mais rapidamente. No continente, os termômetros registraram um aumento duas vezes maior que a média do planeta nos últimos 30 anos, conforme os dados.
"As mudanças climáticas já estão nos matando, mas uma ação forte hoje pode evitar mais mortos", afirmou a organização.
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado na última semana mostra que a Europa, em comparação com o resto do mundo, é a região que se aquece mais rapidamente. No continente, os termômetros registraram um aumento duas vezes maior que a média do planeta nos últimos 30 anos, conforme os dados.
Nesta semana começou a 27ª edição da conferência do clima da ONU, a COP, no Egito. O evento, que vai até o dia 18 de novembro, ocorre em Sharm el-Sheik e reúne as principais lideranças mundiais e ambientalistas para discutir mudanças climáticas.
Neste ano, o lema da COP é "Juntos para a implementação", para concretizar os tratados firmados anteriormente, como o acordo de Paris.
Na abertura do evento nesse domingo (6), a OMS defendeu que a saúde deve estar na dianteira das negociações.
"As mudanças climáticas estão deixando milhões de pessoas doentes ou mais vulneráveis a doenças em todo o mundo e o aumento da destruição causada pelas temperaturas extremas afeta de forma desproporcional as comunidades pobres e marginalizadas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"É crucial que líderes e pessoas que tomam decisões se unam na COP27 para colocar a saúde no coração das negociações."
Neste ano, o lema da COP é "Juntos para a implementação", para concretizar os tratados firmados anteriormente, como o acordo de Paris.
Na abertura do evento nesse domingo (6), a OMS defendeu que a saúde deve estar na dianteira das negociações.
"As mudanças climáticas estão deixando milhões de pessoas doentes ou mais vulneráveis a doenças em todo o mundo e o aumento da destruição causada pelas temperaturas extremas afeta de forma desproporcional as comunidades pobres e marginalizadas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"É crucial que líderes e pessoas que tomam decisões se unam na COP27 para colocar a saúde no coração das negociações."
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