Publicado 16/11/2022 17:41
Nesta quarta-feira (16), o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os países que fazem parte do G20 têm a responsabilidade de enviar uma "mensagem muito clara para evitar uma escalada" sobre o míssil que matou duas pessoas na Polônia.
De acordo com o francês, os líderes devem "enviar uma mensagem muito clara para evitar a escalada, defender a paz e evitar a divisão", afirmou a jornalistas na cúpula de Bali.
De acordo com o francês, os líderes devem "enviar uma mensagem muito clara para evitar a escalada, defender a paz e evitar a divisão", afirmou a jornalistas na cúpula de Bali.
Macron disse que o ocorrido mostra "a extrema sensibilidade da situação" na Ucrânia , acrescentando que há um "espaço de convergência" entre os membros do G20 — incluindo China e Índia — para levar a Rússia a reduzir o avanço no território ucraniano.
Na última terça-feira (15), o lançamento de um míssil no leste da Polônia, em sua fronteira com a Ucrânia, deixou dois mortos. Esta foi a primeira vez que um país que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ) foi atingido, de forma direta, desde o início da guerra, em fevereiro deste ano .
Na ocasião, o presidente francês disse ter conversado com o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky , e que, na terça-feira, entre 80 e 100 mísseis russos atingiram estruturas civis na Ucrânia, durante a última leva de ataques de Moscou.
Ele também afirmou que esperava que a China "desempenhasse um papel de mediação mais significativo nos próximos meses" em relação ao conflito, ao anunciar que tem a intenção de ir até Pequim no início do próximo ano.
Segundo Macron, o líder chinês Xi Jinping "expressou muito claramente" o desejo de 'desescalada' na Ucrânia.
Na última terça-feira (15), o lançamento de um míssil no leste da Polônia, em sua fronteira com a Ucrânia, deixou dois mortos. Esta foi a primeira vez que um país que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ) foi atingido, de forma direta, desde o início da guerra, em fevereiro deste ano .
Na ocasião, o presidente francês disse ter conversado com o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky , e que, na terça-feira, entre 80 e 100 mísseis russos atingiram estruturas civis na Ucrânia, durante a última leva de ataques de Moscou.
Ele também afirmou que esperava que a China "desempenhasse um papel de mediação mais significativo nos próximos meses" em relação ao conflito, ao anunciar que tem a intenção de ir até Pequim no início do próximo ano.
Segundo Macron, o líder chinês Xi Jinping "expressou muito claramente" o desejo de 'desescalada' na Ucrânia.
Ainda nesta quarta-feira, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou, durante reunião emergencial sobre o incidente, que não há provas de que o míssil que matou duas pessoas na Polônia foi um "ataque deliberado da Rússia".
Nesta manhã, a Polônia e a Otan já haviam dito que a origem do míssil partiu provavelmente de sistemas de defesa antiaérea usados pela Ucrânia.
"Não temos evidências no momento de que tenha sido um foguete lançado pelas forças russas. No entanto, há muitas indicações de que foi um míssil usado pela defesa antimísseis da Ucrânia", disse Andrzej Duda, presidente da Polônia , a repórteres.
"Provavelmente foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra-ataques de mísseis de cruzeiro russos. Deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia. A Rússia tem a responsabilidade final enquanto continua sua guerra ilegal contra a Ucrânia', disse Stoltenberg.
Nesta manhã, a Polônia e a Otan já haviam dito que a origem do míssil partiu provavelmente de sistemas de defesa antiaérea usados pela Ucrânia.
"Não temos evidências no momento de que tenha sido um foguete lançado pelas forças russas. No entanto, há muitas indicações de que foi um míssil usado pela defesa antimísseis da Ucrânia", disse Andrzej Duda, presidente da Polônia , a repórteres.
"Provavelmente foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra-ataques de mísseis de cruzeiro russos. Deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia. A Rússia tem a responsabilidade final enquanto continua sua guerra ilegal contra a Ucrânia', disse Stoltenberg.
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