Publicado 22/11/2022 09:30
O jornal econômico Jahan-é Sanat foi fechado por publicar matérias que acusavam as forças de segurança no Irã, país abalado por protestos pela morte da jovem Mahsa Amini, anunciou a agência de informação da autoridade judiciária nesta terça-feira, 22.
Amini, uma jovem iraniana de origem curda, morreu no dia 16 de setembro, três dias depois de ser presa pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta feminino do Irã.
"O jornal Jahan-é Sanat (O mundo da indústria) foi fechado na segunda-feira, 21, devido à violação das resoluções do Conselho Supremo de Segurança Nacional", anunciou Mizan Online, citando um comunicado do Ministério da Cultura.
O fechamento do jornal deve-se a "um artigo publicado no sábado, 19, pelo jornal que continha acusações contra a polícia e as forças de segurança", disse.
No final de outubro, o jornal reformista Sazandegi informou que "mais de 20 jornalistas estavam detidos". Outros jornalistas foram convocados pelas autoridades, acrescentou o jornal.
Amini, uma jovem iraniana de origem curda, morreu no dia 16 de setembro, três dias depois de ser presa pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta feminino do Irã.
"O jornal Jahan-é Sanat (O mundo da indústria) foi fechado na segunda-feira, 21, devido à violação das resoluções do Conselho Supremo de Segurança Nacional", anunciou Mizan Online, citando um comunicado do Ministério da Cultura.
O fechamento do jornal deve-se a "um artigo publicado no sábado, 19, pelo jornal que continha acusações contra a polícia e as forças de segurança", disse.
No final de outubro, o jornal reformista Sazandegi informou que "mais de 20 jornalistas estavam detidos". Outros jornalistas foram convocados pelas autoridades, acrescentou o jornal.
Dezenas de pessoas, principalmente manifestantes, mas também membros das forças de segurança, morreram desde o início dos protestos em setembro. Milhares de pessoas foram detidas, incluindo vários jornalistas, durante as manifestações.
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