Publicado 02/12/2022 11:56
A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin fez nesta sexta-feira, 2, uma avaliação que chamou de "brutalmente honesta" das capacidades europeias na guerra da Rússia contra a Ucrânia, ao afirmar que "não somos fortes o suficiente" para enfrentar Moscou sozinho.
Durante uma visita à Austrália, a chefe de Governo afirmou que a invasão e ocupação russa da Ucrânia demonstraram a fragilidade europeia e seus erros estratégicos ao lidar com a Rússia.
Durante uma visita à Austrália, a chefe de Governo afirmou que a invasão e ocupação russa da Ucrânia demonstraram a fragilidade europeia e seus erros estratégicos ao lidar com a Rússia.
"Tenho que ser muito honesta com vocês, brutalmente honesta, a Europa não é forte o suficiente agora. Estaríamos em problemas sem os Estados Unidos", declarou Marin em um evento no Lowy Institute de Sydney.
Ela insistiu que a Ucrânia deve receber o que precisar para vencer a guerra e que o governo dos Estados Unidos tem sido crucial no fornecimento de armas, recursos e ajuda humanitária a Kiev, para conter os avanços russos.
"Devemos garantir que também estamos construindo estas capacidades quando se trata da indústria de defesa europeia", acrescentou.
A primeira-ministra ainda criticou as políticas da União Europeia (UE) de aproximação com o presidente russo Vladimir Putin, e afirmou que o bloco deveria ouvir o Estados membros que integraram a União Soviética até seu colapso.
Países como Estônia e Polônia pediam aos aliados da UE que adotassem uma postura mais firme contra Putin, algo evitado por França, Alemanha, Itália e Grécia, que estimulavam a aproximação econômica com Moscou.
"Durante muito tempo a Europa construiu uma estratégia de aproximação da Rússia, de comprar energia da Rússia (...). Pensávamos que isto evitaria uma guerra", declarou. Marin acrescentou que a estratégia se mostrou "completamente equivocada"
Ela insistiu que a Ucrânia deve receber o que precisar para vencer a guerra e que o governo dos Estados Unidos tem sido crucial no fornecimento de armas, recursos e ajuda humanitária a Kiev, para conter os avanços russos.
"Devemos garantir que também estamos construindo estas capacidades quando se trata da indústria de defesa europeia", acrescentou.
A primeira-ministra ainda criticou as políticas da União Europeia (UE) de aproximação com o presidente russo Vladimir Putin, e afirmou que o bloco deveria ouvir o Estados membros que integraram a União Soviética até seu colapso.
Países como Estônia e Polônia pediam aos aliados da UE que adotassem uma postura mais firme contra Putin, algo evitado por França, Alemanha, Itália e Grécia, que estimulavam a aproximação econômica com Moscou.
"Durante muito tempo a Europa construiu uma estratégia de aproximação da Rússia, de comprar energia da Rússia (...). Pensávamos que isto evitaria uma guerra", declarou. Marin acrescentou que a estratégia se mostrou "completamente equivocada"
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