Publicado 02/12/2022 15:06
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta sexta-feira, 2, uma lei que obriga os sindicatos de transporte de mercadorias por via ferroviária a aceitar um acordo salarial, evitando uma greve potencialmente devastadora para a maior economia do mundo.
O presidente assinou a lei uma semana antes de uma possível greve que ameaçaria cadeias de suprimentos cruciais.
O acordo oferece um grande aumento salarial, mas quatro dos 12 sindicatos envolvidos se recusaram a aceitá-lo porque não incluía licença médica remunerada.
As duas casas do Congresso, uma após a outra, agiram a pedido de Biden para forçar o acordo, como estão habilitadas a fazer por uma lei de 1926.
Ao assinar a ordem, Biden disse que o Congresso "evitou o que sem dúvida teria sido uma catástrofe econômica".
"Sem os trens de carga, muitas indústrias americanas teriam literalmente fechado", declarou Biden, acrescentando que seus assessores temiam a perda de três quartos de milhão de empregos em duas semanas se a greve tivesse prosseguido.
O episódio é politicamente incômodo para Biden. Os sindicatos constituem um elemento importante em sua coalizão eleitoral e ele costuma se apresentar como o "presidente mais sindicalizado" da história.
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