J. Alexander Kueng é um dos quatro ex-policiais acusados pela morte de Floyd Reprodução/Twitter
Publicado 09/12/2022 22:18 | Atualizado 09/12/2022 22:42
Alexander Kueng, ex-policial de Minneapolis, foi mais um oficial condenado em relação à morte de George Floyd, civil morto em uma ação policial realizada em 2020. Ele foi condenado a 3 anos de meios de prisão por homicídio culposo. 
Kueng foi o profissional que se ajoelhou nas costas de Floyd enquanto Derek Chauvin imobilizava o homem negro pelo pescoço ao longo de uma ação da polícia local. 
"O Sr. Kueng não era simplesmente um espectador naquele dia. Ele fez menos do que alguns dos espectadores tentaram fazer para ajudar o Sr. Floyd", afirmou Matthew Frank, que conduziu a aceusaçõ no trubinal de Minnesota. 
Alexander se declarou culpado em outubro deste ano pela morte de Floyd. Ele também admitiu ter segurado parte do corpo do homem negro enquando Derek Chauvin se ajoelhava sobre o pescoço dele.
Em troca da confissão, o ex-agente teve a sua acusação de cumplicidade no assassinato descartada pela Corte norte-americana. Ele concordou em ser condenado a 3 anos e 5 meses de prisão.
Tou Thao, outro ex-policial que seria julgado em outubro, se declarou inocente em oportunidades anteriores. Contudo, seus advogados concordaram com um julgamento por provas estipuladas.
Isso significa que Thao renunciou ao seu direito a um julgamento por júri, e Peter Cahill, juiz responsável pelo caso, decidirá o seu destino após revisar as evidências apresentadas por ambas as partes.
Relembre o caso
George Floyd, 46 anos, britalmente assassinado por policiais no dia 25 de maior de 2020 na cidade de Minneapolis, localizada no estado norte-americano de Minnesota. 
Um vídeo gravado no momento do crime mostra que o policial branco Derek Chauvin manteve o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro, por mais de nove minutos, enquanto o prendia.
George estava sendo preso sob suspeita de usar uma nota falsa de 20 dólares, mas foi algemado e contido. Ele gritou repetidamente "não consigo respirar" antes de morrer.  O caso revigorou o movimento Black Lives Matter, com protestos nos Estados Unidos e em outros países contra a desigualdade racial e a brutalidade policial.
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