O presidente da África do Sul, Cyril RamaphosaLuca Sola / AFP
Publicado 17/12/2022 21:37 | Atualizado 17/12/2022 21:39
A África do Sul enviará membros de seu exército para proteger as usinas de energia elétrica do país, que está atolado em uma longa e cada vez mais profunda crise energética, disse a presidência neste sábado (17).
O Estado mais industrializado do continente africano sofre há vários anos com apagões programados, mas este ano a companhia elétrica Eskom impôs cortes de muitas horas por dia, chegando a 11 horas e meia nos piores dias.
O porta-voz do presidente Cyril Ramaphosa, Vincent Magwenya, disse à mídia local à margem da conferência do Congresso Nacional Africano que havia planos em andamento para mobilizar o exército para conter a "sabotagem" e o "roubo" de carvão e diesel nas usinas geradoras de energia.
Vários veículos de comunicação locais informaram que a medida já havia começado em quatro usinas na tarde deste sábado.
A Eskom não respondeu a princípio a um pedido de confirmação.
A África do Sul sofre cortes de energia há 15 anos, mas eles atingiram novos extremos este ano.
Os apagões custaram ao país centenas de milhões de dólares em perdas de produção, interrompendo o comércio e a indústria e indignando os sul-africanos.
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