Publicado 30/12/2022 10:00
Uma verdadeira “epidemia” tem tomado grandes proporções no Brasil: A epidemia do “aumento glúteo” por preenchedores sintéticos.
De custo extremamente baixo, e aplicação simples, tal procedimento tem se tornado uma verdadeira febre entre mulheres que não imaginam o risco que estão correndo.
Diariamente milhares de pacientes de todo o país procuram cirurgiões plásticos para tratarem das sequelas , por vezes incuráveis, desse tipo de procedimento. Vale lembrar que tais preenchedores são por muitos profissionais chamados de “biostimuladores de colágeno” porém a realidade que vemos diariamente é exatamente o contrário. PMMA, óleo mineral e silicone líquido são os mais utilizados para fins de aumento glúteo sendo que, por serem sintéticos, não são considerados cientificamente como “biostimuladores de colágeno”.
Existe a cirurgia para retirada dos preenchedores porém é impossível a retirada completa, além de ficar uma cicatriz grande localizada logo acima dos glúteos mas que tende a ficar “escondida” dentro da calcinha ou biquíni. Porém não se iludam pois o Tratamento não é tão simples assim. Envolve uma grande equipe médica composta por cirurgiões plásticos, anestesistas e toda uma estrutura hospitalar para que possa ser realizado com o mínimo de segurança. E isso envolve um alto custo.
Os resultados da cirurgia de retirada de biopolímeros, por melhores que sejam, são limitados.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o PMMA pode ser usado em procedimentos estéticos para corrigir rugas e restaurar pequenos volumes perdidos de tecidos com o envelhecimento, mas nunca em grandes quantidades como são feitos nos glúteos.
O uso clássico do PMMA como preenchimento facial é liberado em pessoas com HIV/Aids, para corrigir a lipodistrofia causada pelos medicamentos, indicação prevista pela Anvisa em portaria de 2009.
Mas nem as entidades médicas como a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) recomendam o uso do produto para fins estéticos.
Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), quando usado em grandes quantidades, o PMMA não é seguro, tem resultados imprevisíveis a longo prazo e pode causar reações incuráveis, como inflamações, nódulos, necrose e até a morte.
No censo de 2017 da SBCP, a entidade incluiu pela primeira vez dados sobre as sequelas dos implantes com PMMA devido ao aumento no número de complicações. Em 2016, foram feitas 4.432 cirurgias plásticas para corrigir defeitos decorrentes da aplicação da substância, de um total de 664.809 operações reparadoras.
O total de complicações, porém, é bem maior, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica "“ Regional São Paulo (SBCP-SP). No mesmo ano de 2016, houve mais de 17 mil registros em todo o país.
Mas afinal, o que pode dar errado com PMMA no seu corpo?
Também conhecido como bioplastia, o PMMA é um composto de microesferas de acrílico comercializado com diversos nomes que gera uma forte reação inflamatória e imunológica no corpo podendo levar as sequelas irreversíveis e até mesmo fatais.
De custo extremamente baixo, e aplicação simples, tal procedimento tem se tornado uma verdadeira febre entre mulheres que não imaginam o risco que estão correndo.
Diariamente milhares de pacientes de todo o país procuram cirurgiões plásticos para tratarem das sequelas , por vezes incuráveis, desse tipo de procedimento. Vale lembrar que tais preenchedores são por muitos profissionais chamados de “biostimuladores de colágeno” porém a realidade que vemos diariamente é exatamente o contrário. PMMA, óleo mineral e silicone líquido são os mais utilizados para fins de aumento glúteo sendo que, por serem sintéticos, não são considerados cientificamente como “biostimuladores de colágeno”.
Existe a cirurgia para retirada dos preenchedores porém é impossível a retirada completa, além de ficar uma cicatriz grande localizada logo acima dos glúteos mas que tende a ficar “escondida” dentro da calcinha ou biquíni. Porém não se iludam pois o Tratamento não é tão simples assim. Envolve uma grande equipe médica composta por cirurgiões plásticos, anestesistas e toda uma estrutura hospitalar para que possa ser realizado com o mínimo de segurança. E isso envolve um alto custo.
Os resultados da cirurgia de retirada de biopolímeros, por melhores que sejam, são limitados.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o PMMA pode ser usado em procedimentos estéticos para corrigir rugas e restaurar pequenos volumes perdidos de tecidos com o envelhecimento, mas nunca em grandes quantidades como são feitos nos glúteos.
O uso clássico do PMMA como preenchimento facial é liberado em pessoas com HIV/Aids, para corrigir a lipodistrofia causada pelos medicamentos, indicação prevista pela Anvisa em portaria de 2009.
Mas nem as entidades médicas como a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) recomendam o uso do produto para fins estéticos.
Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), quando usado em grandes quantidades, o PMMA não é seguro, tem resultados imprevisíveis a longo prazo e pode causar reações incuráveis, como inflamações, nódulos, necrose e até a morte.
No censo de 2017 da SBCP, a entidade incluiu pela primeira vez dados sobre as sequelas dos implantes com PMMA devido ao aumento no número de complicações. Em 2016, foram feitas 4.432 cirurgias plásticas para corrigir defeitos decorrentes da aplicação da substância, de um total de 664.809 operações reparadoras.
O total de complicações, porém, é bem maior, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica "“ Regional São Paulo (SBCP-SP). No mesmo ano de 2016, houve mais de 17 mil registros em todo o país.
Mas afinal, o que pode dar errado com PMMA no seu corpo?
Também conhecido como bioplastia, o PMMA é um composto de microesferas de acrílico comercializado com diversos nomes que gera uma forte reação inflamatória e imunológica no corpo podendo levar as sequelas irreversíveis e até mesmo fatais.
Saiba Mais: Dr André Miolo
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