Publicado 29/12/2022 21:15 | Atualizado 29/12/2022 21:15
Paris - O colapso das ações de gigantes da tecnologia nos Estados Unidos em 2022 custou bilhões de dólares aos homens mais ricos do mundo. Confira:
Elon Musk
Elon Musk
Considerado há muito tempo a pessoa mais rica do mundo, o sul-africano Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, foi desbancado do primeiro lugar pelo empresário francês do setor de luxo Bernard Arnault.
De acordo com a classificação de bilionários da Bloomberg, Musk perdeu US$ 140 bilhões desde janeiro. Mesmo assim, sua fortuna é de 130 bilhões de dólares.
Essa queda espetacular se deve, principalmente, ao colapso da Tesla em Wall Street (-69% em 28 de dezembro).
Fabricante de veículos elétricos, a Tesla já foi a favorita dos investidores. Mas suas ações caíram desde que Musk comprou o Twitter no final de outubro por US$ 44 bilhões.
As decisões de Musk após assumir a rede social geraram polêmicas, como a demissão de metade dos funcionários da empresa ou a reabertura da conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que havia sido fechada por incitação à violência.
Mark Zuckerberg
De acordo com a classificação de bilionários da Bloomberg, Musk perdeu US$ 140 bilhões desde janeiro. Mesmo assim, sua fortuna é de 130 bilhões de dólares.
Essa queda espetacular se deve, principalmente, ao colapso da Tesla em Wall Street (-69% em 28 de dezembro).
Fabricante de veículos elétricos, a Tesla já foi a favorita dos investidores. Mas suas ações caíram desde que Musk comprou o Twitter no final de outubro por US$ 44 bilhões.
As decisões de Musk após assumir a rede social geraram polêmicas, como a demissão de metade dos funcionários da empresa ou a reabertura da conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que havia sido fechada por incitação à violência.
Mark Zuckerberg
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, multiplicou esforços para promover o metaverso, o mundo virtual apresentado por seus promotores como o futuro da internet.
No entanto, os investidores não foram seduzidos pelo metaverso, o que é evidenciado pela queda do preço das ações da Meta, empresa matriz do Facebook e do Instagram, que perdeu 66% do valor das ações desde o início do ano.
A fortuna de Zuckerberg encolheu em US$ 81 bilhões, e passou a ser de US$ 44,4 bilhões.
Muito dependente da receita de publicidade, a Meta, empresa por trás do Facebook, também sofreu com a inflação global e o aumento da concorrência.
Jeff Bezos
No entanto, os investidores não foram seduzidos pelo metaverso, o que é evidenciado pela queda do preço das ações da Meta, empresa matriz do Facebook e do Instagram, que perdeu 66% do valor das ações desde o início do ano.
A fortuna de Zuckerberg encolheu em US$ 81 bilhões, e passou a ser de US$ 44,4 bilhões.
Muito dependente da receita de publicidade, a Meta, empresa por trás do Facebook, também sofreu com a inflação global e o aumento da concorrência.
Jeff Bezos
Desde que deixou a direção geral da Amazon, em julho de 2021, Jeff Bezos dedicou grande parte de seu tempo à exploração espacial com sua empresa Blue Origin.
Sua riqueza, no entanto, continua fortemente ligada ao valor das ações da Amazon, gigante do comércio on-line, que caíram mais de 49% em 2022.
Diretor-executivo do conselho de administração da Amazon, Bezos perdeu mais de US$ 86 bilhões este ano. Sua fortuna é estimada em 106 bilhões de dólares.
O empresário de 58 anos, que também é dono do jornal The Washington Post, declarou à CNN, em novembro, que planejava doar a maior parte de seu patrimônio para a caridade.
Larry Page e Sergey Brin
Sua riqueza, no entanto, continua fortemente ligada ao valor das ações da Amazon, gigante do comércio on-line, que caíram mais de 49% em 2022.
Diretor-executivo do conselho de administração da Amazon, Bezos perdeu mais de US$ 86 bilhões este ano. Sua fortuna é estimada em 106 bilhões de dólares.
O empresário de 58 anos, que também é dono do jornal The Washington Post, declarou à CNN, em novembro, que planejava doar a maior parte de seu patrimônio para a caridade.
Larry Page e Sergey Brin
Os dois fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, não estão mais à frente da empresa desde 2019, quando renunciaram aos seus cargos executivos em sua empresa controladora, Alphabet, que também inclui o YouTube e o serviço de e-mail Gmail.
Eles, no entanto, fazem parte do conselho de administração da Alphabet, do qual são os maiores acionistas individuais.
A queda de 39% nas ações da Alphabet desde janeiro, que reduziu sua receita publicitária e enfrenta rivais como o TikTok, pesou na fortuna de ambos. A de Page caiu em US$ 46,1 bilhões e a de Brin em US$ 44,8 bilhões.
Mas eles ainda estão entre as pessoas mais ricas do mundo: Page está em 10º lugar, com US$ 82,3 bilhões, e Brin é o 11º, com US$ 78,8 bilhões.
Zhang Yiming
Eles, no entanto, fazem parte do conselho de administração da Alphabet, do qual são os maiores acionistas individuais.
A queda de 39% nas ações da Alphabet desde janeiro, que reduziu sua receita publicitária e enfrenta rivais como o TikTok, pesou na fortuna de ambos. A de Page caiu em US$ 46,1 bilhões e a de Brin em US$ 44,8 bilhões.
Mas eles ainda estão entre as pessoas mais ricas do mundo: Page está em 10º lugar, com US$ 82,3 bilhões, e Brin é o 11º, com US$ 78,8 bilhões.
Zhang Yiming
O bilionário chinês Zhang Yiming é uma exceção no desastre tecnológico.
A fortuna do dono da ByteDance, dona do TikTok, cresceu em US$ 10,4 bilhões em 2022, passando a valer US$ 55 bilhões. Isso o tornou a 23ª pessoa mais rica do mundo.
Mas o TikTok está na mira das autoridades americanas, preocupadas com possíveis ligações entre o popular aplicativo de vídeos e o governo chinês.
A administração do presidente Joe Biden proibiu a instalação do TikTok nos telefones de funcionários federais e pode obrigar a ByteDance a vender a versão americana do aplicativo.
A fortuna do dono da ByteDance, dona do TikTok, cresceu em US$ 10,4 bilhões em 2022, passando a valer US$ 55 bilhões. Isso o tornou a 23ª pessoa mais rica do mundo.
Mas o TikTok está na mira das autoridades americanas, preocupadas com possíveis ligações entre o popular aplicativo de vídeos e o governo chinês.
A administração do presidente Joe Biden proibiu a instalação do TikTok nos telefones de funcionários federais e pode obrigar a ByteDance a vender a versão americana do aplicativo.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.