Publicado 11/01/2023 14:27
A cidade ucraniana de Soledar (leste) continua sendo cenário de "intensos combates" entre as forças russas e ucranianas, informaram os dois lados nesta quarta-feira, 11, poucas horas depois de o grupo paramilitar Wagner anunciar ter assumido o controle dessa pequena localidade, totalmente devastada pela guerra.
"Tudo o que acontece em Bakhmut ou Soledar faz parte das cenas mais sangrentas desta guerra", disse à AFP Mikhailo Podoliak, conselheiro da Presidência ucraniana.
Soledar, outrora conhecida por suas minas de sal, tem sido alvo de uma ofensiva russa há semanas. A cidade, que antes do conflito tinha cerca de 10 mil habitantes, fica perto de Bakhmut, que os russos tentam conquistar há meses.
A conquista de Soledar significaria uma vitória militar simbólica para Moscou, após vários reveses das tropas russas no terreno desde setembro.
"Estão sendo travados intensos combates em Soledar", afirmou a vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, pelo Twitter. Os russos tentaram "romper a defesa" ucraniana e "capturar completamente a cidade, mas sem sucesso", acrescentou.
O ministério da Defesa russo informou, em nota, que suas tropas aerotransportadas "bloquearam as zonas norte e sul de Soledar".
"As forças russas estão atacando os redutos inimigos. Forças de assalto estão lutando na cidade", destacou.
Segundo Podoliak, as perdas militares russas são "enormes" e "o exército ucraniano também está perdendo efetivos".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou na segunda-feira que "tudo está completamente destruído" em Soledar e que a cidade "está coberta de corpos dos invasores e aterrorizada pelas explosões".
Perdas significativas
"Tudo o que acontece em Bakhmut ou Soledar faz parte das cenas mais sangrentas desta guerra", disse à AFP Mikhailo Podoliak, conselheiro da Presidência ucraniana.
Soledar, outrora conhecida por suas minas de sal, tem sido alvo de uma ofensiva russa há semanas. A cidade, que antes do conflito tinha cerca de 10 mil habitantes, fica perto de Bakhmut, que os russos tentam conquistar há meses.
A conquista de Soledar significaria uma vitória militar simbólica para Moscou, após vários reveses das tropas russas no terreno desde setembro.
"Estão sendo travados intensos combates em Soledar", afirmou a vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, pelo Twitter. Os russos tentaram "romper a defesa" ucraniana e "capturar completamente a cidade, mas sem sucesso", acrescentou.
O ministério da Defesa russo informou, em nota, que suas tropas aerotransportadas "bloquearam as zonas norte e sul de Soledar".
"As forças russas estão atacando os redutos inimigos. Forças de assalto estão lutando na cidade", destacou.
Segundo Podoliak, as perdas militares russas são "enormes" e "o exército ucraniano também está perdendo efetivos".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou na segunda-feira que "tudo está completamente destruído" em Soledar e que a cidade "está coberta de corpos dos invasores e aterrorizada pelas explosões".
Perdas significativas
O governo russo se mostrou prudente sobre a situação no terreno. "Não é preciso ter pressa. Esperemos as declarações oficiais", disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acrescentando que havia "uma dinâmica positiva no avanço" das forças russas.
O chefe do grupo militar russo Wagner, Yevgueny Prigozhin, tinha reivindicado anteriormente o controle da cidade, embora tenha admitido que os combates continuam no terreno.
A agência estatal russa RIA Novosti publicou uma foto de Prigozhin com homens armados e informou que a tinha tirado nas minas de sal.
Mas o exército ucraniano desmentiu imediatamente estas informações e assegurou que Soledar "era, é e sempre será ucraniana".
"Não é verdade" que Prigozhin esteja no interior das minas de sal, acrescentou. Os russos "não tomaram" Soledar, reforçou um soldado ferido, com quem a AFP se encontrou enquanto era evacuado pela rodovia entre Bakhmut e Sloviansk.
Mais armas
O chefe do grupo militar russo Wagner, Yevgueny Prigozhin, tinha reivindicado anteriormente o controle da cidade, embora tenha admitido que os combates continuam no terreno.
A agência estatal russa RIA Novosti publicou uma foto de Prigozhin com homens armados e informou que a tinha tirado nas minas de sal.
Mas o exército ucraniano desmentiu imediatamente estas informações e assegurou que Soledar "era, é e sempre será ucraniana".
"Não é verdade" que Prigozhin esteja no interior das minas de sal, acrescentou. Os russos "não tomaram" Soledar, reforçou um soldado ferido, com quem a AFP se encontrou enquanto era evacuado pela rodovia entre Bakhmut e Sloviansk.
Mais armas
Podoliak reiterou os pedidos aos aliados ocidentais da Ucrânia para que enviem "mais" armas e equipamentos militares.
"Só os mísseis com alcance de mais de 100 km vão nos permitir acelerar de forma significativa a desocupação dos territórios", disse o assessor da Presidência ucraniana.
Ele assegurou que se Kiev conseguir estas armas, se absterá de atacar o território russo. "Travamos uma guerra exclusivamente defensiva", reforçou.
A Polônia se declarou disposta a enviar à Ucrânia 14 tanques Leopard, reivindicados pela Ucrânia.
Na esfera diplomática, os encarregados de direitos humanos de Rússia e de Ucrânia, Dmytro Lubinets e Tatiana Moskalkova se reuniram na terça-feira, na Turquia.
Os dois funcionários "abordaram uma grande diversidade de problemas humanitários e casos relacionados à assistência em direitos humanos aos cidadãos de ambos os países", disse Lubinets nas redes sociais.
"Falou-se sobre ajuda humanitária aos cidadãos" ucranianos e russos, disse Moskalkova.
"Só os mísseis com alcance de mais de 100 km vão nos permitir acelerar de forma significativa a desocupação dos territórios", disse o assessor da Presidência ucraniana.
Ele assegurou que se Kiev conseguir estas armas, se absterá de atacar o território russo. "Travamos uma guerra exclusivamente defensiva", reforçou.
A Polônia se declarou disposta a enviar à Ucrânia 14 tanques Leopard, reivindicados pela Ucrânia.
Na esfera diplomática, os encarregados de direitos humanos de Rússia e de Ucrânia, Dmytro Lubinets e Tatiana Moskalkova se reuniram na terça-feira, na Turquia.
Os dois funcionários "abordaram uma grande diversidade de problemas humanitários e casos relacionados à assistência em direitos humanos aos cidadãos de ambos os países", disse Lubinets nas redes sociais.
"Falou-se sobre ajuda humanitária aos cidadãos" ucranianos e russos, disse Moskalkova.
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