Publicado 18/01/2023 09:37 | Atualizado 18/01/2023 09:42
A Rússia vai aumentar seu contingente de soldados para 1,5 milhão, criará bases do Exército na fronteira com a Finlândia e aumentar a presença nas regiões da Ucrânia anexadas. Segundo a agência oficial Tass, as Forças Armadas russas têm 2 milhões de integrantes, dos quais 1.150.628 são militares.
Em 1 º de janeiro, entrou em vigor um decreto do presidente Vladimir Putin aumentando o número de militares em 137 mil. "Só é possível garantir a segurança militar do Estado e proteger novas federações se fortalecermos as estruturas de base das Forças Armadas", afirmou o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu.
O ministro da Defesa explicou ainda que serão criados dois novos distritos militares, os de Moscou e Leningrado, assim como bases militares nos territórios das "novas entidades constituintes" da Rússia, ou seja, as regiões ucranianas de Kherson, Zaporizhzia, Donetsk e Luhansk, anexadas em setembro pelo Kremlin.
Outra decisão é a criação de uma base militar na fronteira com a Finlândia, sendo três divisões motorizadas como parte das Forças Terrestres e duas divisões de assalto aéreo nas Forças Aéreas. A decisão é uma resposta à expansão da Otan com o processo de adesão de Finlândia e Suécia.
Retaliação
O Ocidente vem dando declarações de apoio ao governo ucraniano que irritaram Moscou. No último sábado, 14, o Reino Unido havia anunciado a entrega de veículos blindados de combate Challenger 2 para Kiev. Será o primeiro fornecimento de tanques pesados de fabricação ocidental à Ucrânia.
A Alemanha, que passou por uma troca no comando do Ministério da Defesa no começo da semana, também debate o envio de tanques à Ucrânia.
Boris Pistorius, de 62 anos, que na última década foi ministro do Interior da Baixa Saxônia, no norte, enfrentará sua primeira grande tarefa na sexta-feira, 20, quando aliados ocidentais se reunirem na base militar dos EUA em Ramstein, no sudoeste da Alemanha, justamente para discutir o fornecimento de mais armas e equipamentos à Ucrânia.
A Alemanha tem sido extremamente cautelosa até agora ao aprovar o envio de tanques pesados Leopard para a Ucrânia, temendo que a decisão possa levar a uma escalada da guerra. Outros países que possuem tanques de design alemão precisam da permissão de Berlim para enviá-los a outro país. "Sei a importância desta tarefa nestes tempos", disse Pistorius aos repórteres após o anúncio do governo alemão. "As tarefas que estão à frente das tropas são enormes."
O ministro da Defesa explicou ainda que serão criados dois novos distritos militares, os de Moscou e Leningrado, assim como bases militares nos territórios das "novas entidades constituintes" da Rússia, ou seja, as regiões ucranianas de Kherson, Zaporizhzia, Donetsk e Luhansk, anexadas em setembro pelo Kremlin.
Outra decisão é a criação de uma base militar na fronteira com a Finlândia, sendo três divisões motorizadas como parte das Forças Terrestres e duas divisões de assalto aéreo nas Forças Aéreas. A decisão é uma resposta à expansão da Otan com o processo de adesão de Finlândia e Suécia.
Retaliação
O Ocidente vem dando declarações de apoio ao governo ucraniano que irritaram Moscou. No último sábado, 14, o Reino Unido havia anunciado a entrega de veículos blindados de combate Challenger 2 para Kiev. Será o primeiro fornecimento de tanques pesados de fabricação ocidental à Ucrânia.
A Alemanha, que passou por uma troca no comando do Ministério da Defesa no começo da semana, também debate o envio de tanques à Ucrânia.
Boris Pistorius, de 62 anos, que na última década foi ministro do Interior da Baixa Saxônia, no norte, enfrentará sua primeira grande tarefa na sexta-feira, 20, quando aliados ocidentais se reunirem na base militar dos EUA em Ramstein, no sudoeste da Alemanha, justamente para discutir o fornecimento de mais armas e equipamentos à Ucrânia.
A Alemanha tem sido extremamente cautelosa até agora ao aprovar o envio de tanques pesados Leopard para a Ucrânia, temendo que a decisão possa levar a uma escalada da guerra. Outros países que possuem tanques de design alemão precisam da permissão de Berlim para enviá-los a outro país. "Sei a importância desta tarefa nestes tempos", disse Pistorius aos repórteres após o anúncio do governo alemão. "As tarefas que estão à frente das tropas são enormes."
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