Publicado 23/01/2023 13:23
O Spotify, líder mundial das plataformas de áudio, disse nesta segunda-feira, 23, que cortará 6% de colaboradores do seu quadro de funcionários, o que representa cerca de 600 empregos. A medida acontece após uma onda de demissões entre gigantes do setor de tecnologia.
"Nas próximas horas, serão realizadas entrevistas individuais com os afetados", disse o CEO e cofundador da empresa sueca, Daniel Ek, em mensagem aos funcionários.
"Olhando em retrospecto, tenho sido muito ambicioso investindo mais rápido do que o crescimento do nosso volume de negócios", disse ele. "Por isso, reduzimos nosso quadro de funcionários em todo o grupo", explica o diretor do Spotify, listado na Bolsa de Valores de Nova York.
Embora a empresa tenha sido ocasionalmente lucrativa, vem registrando prejuízos há vários anos, apesar do crescimento vertiginoso de seu número de assinantes e da vantagem que ganha sobre seus concorrentes, como a Apple Music.
"Como sabem, nos últimos meses fizemos um esforço considerável para reduzir nossos custos, mas isso simplesmente não foi suficiente", justificou Daniel Ek. O Spotify divulgará seus resultados anuais no próximo dia 31.
Após demissões na Amazon, Meta e Microsoft, a Google anunciou no sábado, 21, que cortará 12 mil empregos em todo o mundo, ou seja, pouco mais de 6% de sua força de trabalho. Na última quarta-feira, 18, a Microsoft anunciou que demitiria 10.000 funcionários até abril.
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