Publicado 29/01/2023 15:19
O governo de Quênia defendeu sua decisão de esterilizar, na semana passada, um leão em cativeiro. A medida gerou polêmica no país da África Oriental, onde esta espécie de felino está ameaçada. O animal, de 3 anos, fazia parte de um programa de reabilitação na capital Nairóbi para animais órfãos e feridos.
A decisão de castrá-lo deu-se "com o objetivo de controlar a reprodução no local de cativeiro", informou o Serviço da Fauna do Quênia (KWS, na sigla em inglês). A medida, entretanto, foi alvo de numerosas críticas por parte da população local, que queria que o animal fosse libertado para que pudesse se reproduzir.
"Quando os animais selvagens crescem com mamadeira, eles perdem os seus instintos selvagens. Se são libertados na natureza, ficam vulneráveis", afirmou o KWS em comunicado no sábado (28).
Como a reprodução "não está autorizada nos centros de cativeiro", foi decidido "fazer uma vasectomia" no felino, segundo a nota. O Parque Nacional de Nairóbi recebe muitas espécies de animais em perigo.
Os leões sofrem uma pressão crescente na capital do Quênia, uma das metrópoles africanas que crescem mais rápido, e isto reduz os ecossistemas desses felinos.
 
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