Publicado 31/01/2023 16:21
O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, afirmou nesta terça-feira (31) que o bloco precisa construir uma aliança com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva para "salvar a Amazônia".
A declaração foi dada em entrevista à ANSA na Cidade do México, última etapa de uma viagem de 10 dias pela América Latina que também incluiu Colômbia e Brasil.
"Acredito que a União Europeia deva construir uma aliança com o presidente Lula para salvar a Amazônia e interromper o desmatamento. Farei o meu melhor para que a UE contribua e se empenhe", declarou Timmermans, que também é comissário de Ação Climática do bloco.
"Acredito que a União Europeia deva construir uma aliança com o presidente Lula para salvar a Amazônia e interromper o desmatamento. Farei o meu melhor para que a UE contribua e se empenhe", declarou Timmermans, que também é comissário de Ação Climática do bloco.
"Se continuarmos nesse ritmo, chegará o momento - não muito distante - em que a Amazônia começará a se transformar em uma savana. Precisamos fazer de tudo para evitá-lo e colaborar com os países interessados, criando oportunidades de desenvolvimento", disse.
Timmermans esteve no Brasil no início da semana passada e se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin e uma série de ministros do governo Lula, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente). Durante a visita, acenou com uma possível doação da UE ao Fundo Amazônia, iniciativa voltada à proteção do bioma.
Timmermans esteve no Brasil no início da semana passada e se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin e uma série de ministros do governo Lula, incluindo Marina Silva (Meio Ambiente). Durante a visita, acenou com uma possível doação da UE ao Fundo Amazônia, iniciativa voltada à proteção do bioma.
Em sua entrevista à ANSA, o vice da Comissão Europeia também defendeu a ratificação do acordo comercial com o Mercosul "o quanto antes", tendo como base compromissos "justos e sustentáveis".
"Precisamos de uma colaboração mais próxima com um de nossos parceiros comerciais mais importantes e necessitamos que duas sociedades similares em termos de valores se aproximem. Chegou a hora", declarou.
A ratificação do acordo também foi tema da reunião da última segunda-feira (30) entre Lula e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Na ocasião, o petista pediu mudanças no texto, mas disse que espera concluir novas negociações ainda no primeiro semestre deste ano.
"Precisamos de uma colaboração mais próxima com um de nossos parceiros comerciais mais importantes e necessitamos que duas sociedades similares em termos de valores se aproximem. Chegou a hora", declarou.
A ratificação do acordo também foi tema da reunião da última segunda-feira (30) entre Lula e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Na ocasião, o petista pediu mudanças no texto, mas disse que espera concluir novas negociações ainda no primeiro semestre deste ano.
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