Publicado 05/02/2023 16:48
Durante a tradicional conversa com jornalistas no avião papal, na viagem de volta ao Vaticano do Sudão do Sul neste domingo (5), o papa Francisco voltou a ser questionado sobre suas falas sobre os homossexuais e disse que "condenar" as pessoas por isso "é pecado".
"As pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus e Deus os quer bem, os acompanha. Não estou falando de grupos, mas das pessoas. Os lobbys são outra coisa e eu estou falando das pessoas. A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode passar", disse aos repórteres.
"As pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus e Deus os quer bem, os acompanha. Não estou falando de grupos, mas das pessoas. Os lobbys são outra coisa e eu estou falando das pessoas. A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode passar", disse aos repórteres.
Francisco ainda afirmou que a catequese da Igreja Católica ensina a "não marginalizar" as pessoas de qualquer tipo. Também presente na conversa, o líder da Igreja Anglicana, Justin Welby, concordou com a fala de Jorge Mario Bergoglio.
"Na Inglaterra, nós discutimos isso recentemente e houve também um debate no Parlamento. Espero ser claro como o Papa e estou de acordo com cada palavra que ele disse. A Igreja da Inglaterra é contra a criminalização da homossexualidade", pontuou.
"Na Inglaterra, nós discutimos isso recentemente e houve também um debate no Parlamento. Espero ser claro como o Papa e estou de acordo com cada palavra que ele disse. A Igreja da Inglaterra é contra a criminalização da homossexualidade", pontuou.
Recentemente, Francisco havia falado de pecado e homossexualidade que provocou polêmica. Dias depois, publicou um comunicado esclarecendo sua fala e afirmando que, pela doutrina da Igreja Católica, "todo ato sexual fora do casamento é pecado" - incluindo se praticado entre homem e mulher.
O líder reforçou que é preciso trabalhar pela "dignidade" de todas as minorias e "criminalizar a homossexualidade" é errado.
Ao longo de seu Pontificado, iniciado em 2013, Francisco recebeu por inúmeras vezes membros da comunidade LGBTQIA+ e incentivou a atuação de religiosos no acolhimento das pessoas não heterossexuais em ambientes da Igreja.
O líder reforçou que é preciso trabalhar pela "dignidade" de todas as minorias e "criminalizar a homossexualidade" é errado.
Ao longo de seu Pontificado, iniciado em 2013, Francisco recebeu por inúmeras vezes membros da comunidade LGBTQIA+ e incentivou a atuação de religiosos no acolhimento das pessoas não heterossexuais em ambientes da Igreja.
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