Sede do evento que discutiu o combate à pesca ilegal e poluição dos oceanos, a Cidade do Panamá enfrenta muitos problemas na área ambientalAFP
Publicado 06/03/2023 17:51
Cidade do Panamá - Os Estados Unidos assumiram o compromisso durante a conferência mundial dos oceanos, realizada na sexta-feira, no Panamá, a destinar quase US$ 6 bilhões, cerca de R$ 31 bilhões, para proteger os mares e combater ameaças como a poluição e a pesca ilegal.
"Estamos empreendendo muitas iniciativas diferentes, para termos o maior impacto possível", disse no Panamá John Kerry, enviado da Casa Branca para o Clima.
A nota não revela a data para a liberação dos recursos, mas destaca que o valor é "mais do que o dobro" do que os Estados Unidos prometeram na conferência "Our Ocean", no ano passado.
"O motivo do aumento é que aprovamos a lei de redução da inflação nos Estados Unidos, que investiu muito dinheiro no combate à crise climática, e o resultado é que temos uma capacidade maior de empreender iniciativas que terão um impacto climático", explicou Kerry.
Do total, quase US$ 5 bilhões, cerca de R$ 26 bilhões, serão destinados a enfrentar as mudanças climáticas, segundo o comunicado. Desse montante, serão destinados "US$ 2,6 bilhões, R$ 13,5 bilhões, aproximadamente, de fundos da Lei de Redução da Inflação para construir uma resiliência climática duradoura dos recursos marinhos e das comunidades costeiras".
Também serão destinados mais de US$ 665 milhões de dólares, cerca de R$ 3,4 bilhões, para desenvolver a pesca sustentável, mais de US$ 200 milhões, cerca de R$ 1 bilhão, a programas contra a poluição, US$ 73 milhões, R$ 380 milhões, a programas de economia azul, US$ 72 milhões, R$ 375 milhões, à segurança marítima e US$ 11 milhões, cerca de R$ 57 milhões, a áreas protegidas, segundo o texto.
O montante atribuído pelos Estados Unidos se soma aos 800 milhões de euros, cerca de R$ 4,4 bilhões, anunciados na véspera pela União Europeia.
 
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