Publicado 17/03/2023 11:33 | Atualizado 17/03/2023 11:33
A Rússia anunciou nesta sexta-feira, 17, que condecorou os pilotos envolvidos no incidente do Mar Negro com um drone norte-americano que Washington disse ter caído após ser atingido por caças russos, o que Moscou nega.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, "apresentou condecorações de Estado aos pilotos do Su-27, que impediram a violação por um drone dos Estados Unidos MQ-9 da zona de regime temporário de uso do espaço aéreo". Ministro ainda elogiou a conduta de 'prevenção' dos elementos da força aérea russa.
Como parte de sua ofensiva militar na Ucrânia, Moscou havia anunciado unilateralmente restrições de voos no céu sobre o mar Negro, palco de interações muito regulares entre drones e aeronaves de países da Otan e das forças armadas russas.
Na quinta-feira, 16, o exército dos Estados Unidos divulgou imagens da interceptação na terça-feira, 14, sobre o Mar Negro de seu drone pelos militares russos, mostrando um caça pulverizando o drone com combustível. Foi observado que um tem uma pá de hélice danificada.
Embora a Rússia reconheça que dois caças interceptaram o drone, ela afirma não ser responsável por sua queda e que uma das causas do incidente foi o "aumento" das atividades de espionagem dos EUA.
Nesta sexta, o ministério da Defesa da Rússia afirmou mais uma vez que os pilotos russos não "usaram suas armas, não fizeram contato com o drone e retornaram com segurança à sua base".
Segundo Moscou, o drone norte-americano afundou no mar "após manobras repentinas por volta das 06h30 GMT" (03h30 no horário de Brasília).
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