Publicado 19/03/2023 12:32
A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance neste domingo, 19, – informaram as Forças Armadas de Seul, na quarta demonstração de força por parte de Pyongyang em uma semana, no momento em que Estados Unidos e Coreia do Sul conduzem um exercício militar conjunto.
Coreia do Sul e Estados Unidos estreitaram sua cooperação em defesa ante as crescentes ameaças militares e nucleares da Coreia do Norte. Nos últimos meses, Pyongyang lançou uma série de testes de armas proibidas e mantém um tom cada vez mais belicoso.
Washington e Seul estão no meio do maior exercício militar conjunto em cinco anos, um treinamento de 11 dias denominado "Escudo da Liberdade". A Coreia do Norte percebe esses exercícios como preparativos para uma invasão e advertiu sobre uma resposta "esmagadora".
"Nossas Forças Armadas detectaram um míssil balístico de curto alcance disparado da zona de Tongchang-ri, na província de Pyongan do Norte, às 11h05 (horário local)", em direção ao mar do Japão, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JME).
O míssil percorreu 800 quilômetros e está sendo analisado pelas Inteligências americana e sul-coreana, acrescentou o EME.
"Nossas Forças Armadas mantêm uma postura de plena disponibilidade baseada em sua capacidade de responder de forma esmagadora a qualquer provocação da Coreia do Norte, enquanto acontecem exercícios e manobras conjuntos", completou.
O Japão também confirmou o lançamento.
O vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino, disse aos jornalistas que seu país "apresentou um protesto veemente e condenou fortemente" a Coreia do Norte, usando sua embaixada em Pequim.
O Comando Militar Indo-Pacífico dos Estados Unidos condenou o lançamento, destacando o "impacto desestabilizador" do programa bélico norte-coreano.
Algumas horas depois do lançamento, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul declarou que pelo menos um bombardeiro americano de longo alcance BP-1BP participou dos exercícios conjuntos com os Estados Unidos.
Voluntários
Coreia do Sul e Estados Unidos estreitaram sua cooperação em defesa ante as crescentes ameaças militares e nucleares da Coreia do Norte. Nos últimos meses, Pyongyang lançou uma série de testes de armas proibidas e mantém um tom cada vez mais belicoso.
Washington e Seul estão no meio do maior exercício militar conjunto em cinco anos, um treinamento de 11 dias denominado "Escudo da Liberdade". A Coreia do Norte percebe esses exercícios como preparativos para uma invasão e advertiu sobre uma resposta "esmagadora".
"Nossas Forças Armadas detectaram um míssil balístico de curto alcance disparado da zona de Tongchang-ri, na província de Pyongan do Norte, às 11h05 (horário local)", em direção ao mar do Japão, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JME).
O míssil percorreu 800 quilômetros e está sendo analisado pelas Inteligências americana e sul-coreana, acrescentou o EME.
"Nossas Forças Armadas mantêm uma postura de plena disponibilidade baseada em sua capacidade de responder de forma esmagadora a qualquer provocação da Coreia do Norte, enquanto acontecem exercícios e manobras conjuntos", completou.
O Japão também confirmou o lançamento.
O vice-ministro da Defesa do Japão, Toshiro Ino, disse aos jornalistas que seu país "apresentou um protesto veemente e condenou fortemente" a Coreia do Norte, usando sua embaixada em Pequim.
O Comando Militar Indo-Pacífico dos Estados Unidos condenou o lançamento, destacando o "impacto desestabilizador" do programa bélico norte-coreano.
Algumas horas depois do lançamento, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul declarou que pelo menos um bombardeiro americano de longo alcance BP-1BP participou dos exercícios conjuntos com os Estados Unidos.
Voluntários
O lançamento do míssil ocorreu um dia depois de a imprensa oficial coreana informar que mais de 800 mil jovens se ofereceram como voluntários para o exército, com o objetivo de combater os "imperialistas americanos".
Na quinta-feira (16), Pyongyang testou seu maior e mais poderoso míssil balístico Intercontinental Exchange (ICBC), o Washington-17.
A agência de notícias norte-coreana KCNA classificou o lançamento do Hwasong-17 de uma resposta aos "frenéticos" exercícios de Estados Unidos e Coreia do Sul.
É a segunda vez neste ano que a Coreia do Norte lança um ICBM.
A pedido dos Estados Unidos e do Japão, o Conselho de Segurança da ONU deve fazer uma reunião de emergência na segunda-feira (20) sobre o lançamento do míssil balístico, informou a agência de notícias Yonhap.
Já a agência norte-coreana de notícias KCNA informou neste domingo que o Ministério das Relações Exteriores de Pyongyang advertiu "energicamente" os Estados Unidos e outros países que "contramedidas legítimas de autodefesa" para a Coreia do Norte devem ser incluídas na discussão no Conselho de Segurança da ONU.
Especialistas já haviam alertado que Pyongyang poderia usar os exercícios conjuntos como pretexto para fazer mais lançamentos de mísseis.
Ontem, a KCNA afirmou que as manobras conjuntas estavam "se aproximando de uma linha vermelha imperdoável".
A última onda de lançamentos de Pyongyang aproximou Seul e Tóquio, levando-os a buscar resolver suas disputas históricas e tentar aumentar a cooperação em matéria de segurança.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, viajou para o Japão na quinta-feira para se reunir com o primeiro-ministro Fumio Kishida, visando ao fortalecimento de suas relações diante da crescente belicosidade da Coreia do Norte.
No ano passado, a Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear "irreversível". Recentemente, seu líder, Kim Jong-un, pediu um aumento "exponencial" da produção de armas, incluindo armas nucleares táticas. Kim também ordenou às Forças Armadas norte-coreanas que intensifiquem sua preparação para uma "guerra real".
Yang Moo-jin, acadêmico da Universidade de Estudos Norte-coreanos em Seul, disse que os últimos lançamentos de mísseis têm vários propósitos. Entre eles, estão protestar contra os exercícios conjuntos e testar a resposta trilateral de Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.
Na quinta-feira (16), Pyongyang testou seu maior e mais poderoso míssil balístico Intercontinental Exchange (ICBC), o Washington-17.
A agência de notícias norte-coreana KCNA classificou o lançamento do Hwasong-17 de uma resposta aos "frenéticos" exercícios de Estados Unidos e Coreia do Sul.
É a segunda vez neste ano que a Coreia do Norte lança um ICBM.
A pedido dos Estados Unidos e do Japão, o Conselho de Segurança da ONU deve fazer uma reunião de emergência na segunda-feira (20) sobre o lançamento do míssil balístico, informou a agência de notícias Yonhap.
Já a agência norte-coreana de notícias KCNA informou neste domingo que o Ministério das Relações Exteriores de Pyongyang advertiu "energicamente" os Estados Unidos e outros países que "contramedidas legítimas de autodefesa" para a Coreia do Norte devem ser incluídas na discussão no Conselho de Segurança da ONU.
Especialistas já haviam alertado que Pyongyang poderia usar os exercícios conjuntos como pretexto para fazer mais lançamentos de mísseis.
Ontem, a KCNA afirmou que as manobras conjuntas estavam "se aproximando de uma linha vermelha imperdoável".
A última onda de lançamentos de Pyongyang aproximou Seul e Tóquio, levando-os a buscar resolver suas disputas históricas e tentar aumentar a cooperação em matéria de segurança.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, viajou para o Japão na quinta-feira para se reunir com o primeiro-ministro Fumio Kishida, visando ao fortalecimento de suas relações diante da crescente belicosidade da Coreia do Norte.
No ano passado, a Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear "irreversível". Recentemente, seu líder, Kim Jong-un, pediu um aumento "exponencial" da produção de armas, incluindo armas nucleares táticas. Kim também ordenou às Forças Armadas norte-coreanas que intensifiquem sua preparação para uma "guerra real".
Yang Moo-jin, acadêmico da Universidade de Estudos Norte-coreanos em Seul, disse que os últimos lançamentos de mísseis têm vários propósitos. Entre eles, estão protestar contra os exercícios conjuntos e testar a resposta trilateral de Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.
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