Área onde ocorreu o deslizamento estava em 'alerta amarelo' desde fevereiro devido às chuvas que atingem o Equador desde janeiroAFP
Publicado 29/03/2023 13:46
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O Equador elevou para 12 o número de mortos devido a um deslizamento de terra no sul do país, onde os esforços para resgatar dezenas de pessoas avançam lentamente, informaram as autoridades.
O número de mortes aumentou depois que um jovem resgatado morreu "na casa de saúde" onde estava, informou o Ministério Público na noite de terça.
"Até agora, foi confirmada a morte de 12 pessoas" devido ao deslizamento de terra ocorrido em Alausí, na província de Chimborazo, cerca de 300 quilômetros ao sul de Quito, acrescentou o MP.
A tragédia deixa ainda 67 desaparecidos, 31 feridos e 163 casas afetadas, segundo o mais recente balanço divulgado pela Secretaria Nacional de Gestão de Riscos (SNGR).
A área onde ocorreu o deslizamento estava em "alerta amarelo" desde fevereiro devido às chuvas que atingem o Equador desde janeiro. Além disso, as autoridades alertaram sobre o colapso da estrada no setor onde ocorreu o deslizamento.
No local do desastre, famílias de pessoas soterradas e equipes de resgate continuam cavando. De vez em quando aparecem roupas, fotografias e pertences pessoais.
O presidente Guillermo Lasso assegurou que o trabalho de resgate continuará "enquanto for necessário". Antes do deslizamento, o Equador já registrava 22 mortes e mais de 6,9 mil residências afetadas pelas fortes chuvas.
O temporal obrigou o governo a declarar estado de emergência na semana passada em 13 das 24 províncias, a fim de mobilizar recursos econômicos para atender às vítimas das enchentes e dos deslizamentos de terra.
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