Publicado 07/04/2023 09:10 | Atualizado 07/04/2023 09:10
O Pentágono investiga a origem do vazamento nas redes sociais de documentos secretos que detalham os planos dos Estados Unidos e da Otan para apoiar a Ucrânia ante a invasão russa, informou o jornal "The New York Times". O Pentágono respondeu ao jornal que está avaliando a violação de segurança.
"Estamos cientes dos relatos de postagens nas redes sociais e o Departamento está revisando a questão", disse a porta-voz Sabrina Singh.
Os documentos foram divulgados no Twitter e no Telegram e supostamente contêm gráficos e detalhes sobre o envio de armas, reforço de batalhões e outras informações confidenciais, segundo o jornal.
As informações nos documentos têm pelo menos cinco semanas e a mais recente é de 1º de março, de acordo com o NYT.
Um dos documentos resume os horários de treinamento de 12 brigadas de combate ucranianas e afirma que nove delas foram treinadas por tropas dos Estados Unidos e da Otan, e que precisam de 250 tanques e mais de 350 veículos de combate, destaca o jornal.
Os documentos, que incluem pelo menos um com a classificação "ultrassecreto", circularam em canais pró-Rússia.
O vazamento também detalha o nível de consumo de munições sob controle militar ucraniano, incluindo o sistema de foguetes HIMARS, de fabricação americana.
O jornal alerta que, de acordo com analistas militares, alguns documentos parecem ter sofrido alterações como parte de uma campanha de desinformação de Moscou, com número de baixas ucranianas infladas e de perdas russas minimizadas.
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