Publicado 08/04/2023 13:15
A ONG Save Ukraine informou, nesta sexta-feira (7), que 31 crianças que foram levadas ilegalmente da Ucrânia para a Rússia retornaram ao seu país de origem. Os jovens foram "sequestrados" nas cidades de Kherson e Kharkiv.
“Tanto as crianças quanto seus pais têm uma recuperação psicológica e física pela frente. E continuaremos cuidando deles até que as famílias voltem para suas casas”, informou a organização humanitária em comunicado.
Um vídeo compartilhado por Mykola Kuleba, fundador da Save Ukraine, mostra as crianças se reunindo para entrar em um ônibus. Elas estavam carregando algumas malas e algumas até mesmo bichinhos de pelúcia.
Um vídeo compartilhado por Mykola Kuleba, fundador da Save Ukraine, mostra as crianças se reunindo para entrar em um ônibus. Elas estavam carregando algumas malas e algumas até mesmo bichinhos de pelúcia.
Acusação de 'campos de reeducação'
Um relatório publicado pelo Observatório de Conflitos — um grupo de pesquisa independente financiado pelo Departamento de Estado americano — acusa a Rússia de manter cerca de 6 mil crianças ucranianas em "campos de reeducação". A ação é considerada como um crime de guerra.
Segundo o documento, desde o início da guerra entre a Rússia e Ucrânia, há cerca de um ano, algumas crianças de, às vezes, quatro meses eram destinadas para 43 acampamentos localizados em todo o território russo, incluindo a Crimeia, região anexada por Moscou. Nestes locais, as crianças receberiam uma "educação patriótica” pró-Rússia.
Segundo o documento, desde o início da guerra entre a Rússia e Ucrânia, há cerca de um ano, algumas crianças de, às vezes, quatro meses eram destinadas para 43 acampamentos localizados em todo o território russo, incluindo a Crimeia, região anexada por Moscou. Nestes locais, as crianças receberiam uma "educação patriótica” pró-Rússia.
O relatório, que é escrito pelo laboratório de pesquisa humanitária da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, diz que "é inconcebível que se trate de transferências e deslocamentos forçados de crianças". Ele ainda pede que as autoridades russas "parem imediatamente" com a ação, e que "devolvam as crianças às suas famílias".
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