Publicado 08/04/2023 14:31
Vinte migrantes estão desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação perto da costa da Tunísia na última sexta-feira, 7. Dezessete pessoas foram resgatadas pelas equipes de emergência.
Trinta e sete migrantes, procedentes de países da região da África subsaariana, "zarparam do litoral e a embarcação naufragou na sexta-feira à tarde", disse Faouzi Masmoudi, porta-voz do tribunal de Sfax (centro-leste da Tunísia).
O porta-voz afirmou que as autoridades foram informadas sobre o naufrágio ainda na sexta. Uma investigação foi iniciada e as autoridades ouviram os depoimentos dos sobreviventes.
Este é o sexto naufrágio de uma embarcação precária de migrantes perto da costa da Tunísia desde o início de março, de acordo com um balanço da AFP.
Ao menos 100 pessoas morreram afogadas nesta região desde então, segundo o mesmo balanço. A Guarda Nacional tunisiana informou que entre janeiro e o fim de março resgatou "14.406 pessoas, 13.138 delas procedentes da África subsaariana e as demais da Tunísia".
O número é cinco vezes superior ao registrado no mesmo período no ano passado. O número de resgatados em 2023 "aumentou de maneira considerável porque muito mais pessoas zarparam", declarou Houssem Jebabli, porta-voz da Guarda Nacional. à AFP.
A maioria dos resgates e interceptações aconteceu na região de Sfax, a segunda maior cidade do país. Muitos barcos de migrantes que tentam chegar ao continente europeu de maneira clandestina zarpam da Tunísia: uma parte da costa do país fica a menos de 150 quilômetros da ilha italiana de Lampedusa.
As tentativas de atravessar o Mediterrâneo se tornaram mais intensas desde 21 de fevereiro, quando o presidente tunisiano, Kais Saied, fez um duro discurso contra a migração clandestina.
O porta-voz afirmou que as autoridades foram informadas sobre o naufrágio ainda na sexta. Uma investigação foi iniciada e as autoridades ouviram os depoimentos dos sobreviventes.
Este é o sexto naufrágio de uma embarcação precária de migrantes perto da costa da Tunísia desde o início de março, de acordo com um balanço da AFP.
Ao menos 100 pessoas morreram afogadas nesta região desde então, segundo o mesmo balanço. A Guarda Nacional tunisiana informou que entre janeiro e o fim de março resgatou "14.406 pessoas, 13.138 delas procedentes da África subsaariana e as demais da Tunísia".
O número é cinco vezes superior ao registrado no mesmo período no ano passado. O número de resgatados em 2023 "aumentou de maneira considerável porque muito mais pessoas zarparam", declarou Houssem Jebabli, porta-voz da Guarda Nacional. à AFP.
A maioria dos resgates e interceptações aconteceu na região de Sfax, a segunda maior cidade do país. Muitos barcos de migrantes que tentam chegar ao continente europeu de maneira clandestina zarpam da Tunísia: uma parte da costa do país fica a menos de 150 quilômetros da ilha italiana de Lampedusa.
As tentativas de atravessar o Mediterrâneo se tornaram mais intensas desde 21 de fevereiro, quando o presidente tunisiano, Kais Saied, fez um duro discurso contra a migração clandestina.
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