Publicado 19/04/2023 13:23
Mais de 155 mil funcionários públicos no Canadá iniciaram uma greve nesta quarta-feira, 19, para exigir aumento salarial, e são esperadas interrupções nos serviços federais de impostos, imigração e passaporte, anunciou o sindicato da categoria.
Após meses de negociações com o governo do primeiro-ministro Justin Trudeau, a Aliança da Função Pública do Canadá (AFPC) disse que não conseguiu chegar a um acordo, de modo a compensar a defasagem entre salário e custo de vida.
De acordo com o sindicato, espera-se que quase um terço dos funcionários públicos canadenses se mobilizem em piquetes em mais de 250 locais. A última vez que o país teve uma greve dessa envergadura foi em 1991.
Após meses de negociações com o governo do primeiro-ministro Justin Trudeau, a Aliança da Função Pública do Canadá (AFPC) disse que não conseguiu chegar a um acordo, de modo a compensar a defasagem entre salário e custo de vida.
De acordo com o sindicato, espera-se que quase um terço dos funcionários públicos canadenses se mobilizem em piquetes em mais de 250 locais. A última vez que o país teve uma greve dessa envergadura foi em 1991.
"Estamos no começo de uma greve histórica (para chegar) a um acordo que leve o custo de vida em consideração", disse o presidente da AFPC, Chris Aylward, à imprensa.
Entre outras reivindicações, os servidores públicos buscam um aumento salarial de 13,5% durante três anos, ou 4,5% ao ano para acompanhar a inflação. O governo respondeu, oferecendo 9% distribuído em três anos.
A taxa de inflação do Canadá desacelerou para 4,3% ano a ano em março, após atingir um pico de mais de 8% em junho.
O sindicato também quer mais flexibilidade para o teletrabalho. Depois que as restrições pela pandemia da covid-19 foram suspensas, os funcionários públicos que trabalhavam remotamente deveriam retornar aos seus escritórios de dois a três dias por semana até 31 de março.
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