Publicado 27/04/2023 11:43 | Atualizado 27/04/2023 11:45
Viena - O jornal estatal austríaco 'Wiener Zeitung', fundado em 1703 durante o Império Habsburgo e que resistiu a duas guerras mundiais, vai deixar de publicar a sua edição impressa a partir de julho. O martelo foi batido após a aprovação da câmara baixa austríaca, nesta quinta-feira, 27, de uma nova legislação sobre os veículos de comunicação social no país.
A votação estipula que, a partir de 1º de julho, o jornal estatal, considerado um dos mais antigos do mundo, deixe de ser vendido nas bancas, segundo a Associação Mundial de Imprensa. O 'Wiener Zeitung' manterá, no entanto, o seu portal na Internet, com a possibilidade de publicações pontuais em papel "dependendo das verbas disponíveis".
Fundado com o nome de Wiennerisches Diarium e renomeado em 1780, este jornal foi nacionalizado no século XIX pelo imperador Franz Joseph I e atualmente pertence à República da Áustria.
Embora mantenha uma parte independente no nível editorial, também atua como Diário Oficial e publica informações sobre empresas austríacas. A redação denunciou um projeto "destruidor" que priva o jornal de recursos suficientes para imprimir a versão em papel.
"Ninguém sabe qual será o futuro da publicação e se fará um jornalismo rigoroso", lamenta Mathias Ziegler, chefe adjunto de redação de um jornal com tiragem de 20 mil exemplares por dia e quase o dobro no fim de semana.
Quase metade dos 200 funcionários, 40 deles jornalistas, pode ser demitida devido ao fim da publicação impressa, segundo os sindicatos.
Fundado com o nome de Wiennerisches Diarium e renomeado em 1780, este jornal foi nacionalizado no século XIX pelo imperador Franz Joseph I e atualmente pertence à República da Áustria.
Embora mantenha uma parte independente no nível editorial, também atua como Diário Oficial e publica informações sobre empresas austríacas. A redação denunciou um projeto "destruidor" que priva o jornal de recursos suficientes para imprimir a versão em papel.
"Ninguém sabe qual será o futuro da publicação e se fará um jornalismo rigoroso", lamenta Mathias Ziegler, chefe adjunto de redação de um jornal com tiragem de 20 mil exemplares por dia e quase o dobro no fim de semana.
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