Publicado 05/05/2023 09:33
Setenta anos depois de sua mãe, Charles III será coroado no sábado, 6, em cerimônia repleta de tradição e simbolismo, única na Europa, que reunirá milhares de admiradores em Londres, mas não estará livre de protestos do movimento antimonarquista britânico.
Os convidados estrangeiros, do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva aos reis Felipe VI e Letizia da Espanha, passando pela primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, estão chegando a Londres, onde o monarca comparecerá a uma recepção na tarde desta sexta-feira, 5.
Fãs da realeza estão acampados há vários dias no Mall, a longa avenida que segue até o Palácio de Buckingham, para garantir um lugar privilegiado e observar o cortejo real.
"É um momento histórico. Temos muita sorte de vivenciar uma coroação", declarou Marie Scott, 52 anos. Ela também disse que acompanhar os eventos reais presencialmente não é o mesmo que assistir na televisão.
Outros, como Mimi Gill, uma americana de 43 anos e fã da série da Netflix "The Crown", pretendem acompanhar o evento pela TV e comentar em tempo real nas redes sociais, "como fãs em todo o mundo".
E milhares de turistas desembarcarão em Londres para desfrutar a celebração nas ruas, decoradas com bandeiras britânicas e símbolos reais.
A cerimônia incluirá elementos com séculos de história, como as joias da coroa, mas com toques modernos, com a participação de bispas, líderes religiosos de grupos minoritários e uma lista de convidados baseada na "meritocracia", em vez da "aristocracia".
A questão ambiental também terá um papel importante, com um óleo de unção vegano e elementos cerimoniais reciclados.
"É um momento de enorme orgulho nacional", afirmou nesta sexta-feira o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. "É uma expressão de nosso caráter nacional e uma oportunidade para olhar para o futuro", acrescentou.
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